Assim que cruzaram a porta do armazém, o frio da madrugada os envolveu como um tapa gelado. Aslin se agarrava a Carttal com as poucas forças que lhe restavam, seu corpo tremendo de exaustão e medo. Ethan continuava segurando Sibil, que, apesar do ferimento no pulso, mantinha um sorriso torto no rosto. Aquela expressão gelou o sangue de Carttal; ela não tinha medo, o que significava que ainda guardava um trunfo.
—Você está bem? —sussurrou Carttal, abaixando o olhar para Aslin.
Ela assentiu fracamente, mas seus lábios trêmulos e o rosto pálido diziam o contrário. Precisava de atendimento médico o quanto antes.
—Levem-na para o carro —ordenou a um de seus homens, entregando Aslin com uma mistura de relutância e cuidado. Seus dedos demoraram a soltá-la.
Ethan empurrou Sibil contra a parede com força controlada, algemando suas mãos com movimentos precisos.
—Isso não acaba aqui —cuspiu ela, com uma risada entrecortada—. Você não pode protegê-la para sempre, Carttal.
Ele se aproximou, seu ol