A tempestade havia se instalado sobre a mansão, com trovões ressoando à distância e rajadas de vento sacudindo as janelas. Carttal permanecia em silêncio ao lado de Aslin, sentindo o peso da noite sobre os ombros. Mas a tranquilidade durou pouco.
Uma batida apressada na porta rompeu o momento. Ethan entrou sem esperar permissão, o rosto pálido e a respiração ofegante.
— Carttal... temos um problema.
Carttal se levantou imediatamente, os músculos se retesando.
— O que houve?
Ethan engoliu em seco antes de responder.
— Sibil escapou.
O ar ficou denso num instante. Aslin levou a mão à boca, os olhos refletindo o mesmo horror que Carttal sentia por dentro.
— Como? — a voz de Carttal saiu afiada como uma lâmina.
Ethan balançou a cabeça.
— Não sabemos ao certo. A cela estava intacta, os guardas não viram nada fora do comum… mas quando fomos verificar há uma hora, ela tinha sumido. Como se nunca tivesse estado lá.
Carttal fechou os olhos por um instante, contendo um palavrão. Aquilo não era