O ar fresco da floresta ardia em seus pulmões, mas Aslin continuava caminhando. Cada passo era uma prova de resistência, um lembrete do que havia deixado para trás e do que ainda a esperava. Kael caminhava ao seu lado, atento a cada som, a cada sombra que pudesse denunciá-los.
Carttal.
Esse nome ficou gravado em sua mente com a mesma intensidade do medo que ainda a envolvia. Ela sabia que ele a estava procurando. Sentia isso dentro de si, como se sua própria alma o chamasse.
— Quem mais conseguiu escapar daquele lugar? — perguntou Aslin, rompendo o silêncio.
Kael a olhou de soslaio antes de responder:
— Não muitos. E os que conseguiram... não viveram o suficiente para contar.
A voz dele era dura, mas havia algo mais ali: um peso, uma dor que Aslin reconheceu de imediato.
— Você perdeu alguém lá?
Kael não respondeu de imediato. Olhou para frente, como se o passado estivesse diante dele em vez da trilha.
— Minha irmã —disse por fim, com a voz tensa. — Usaram ela como experimento. Como f