CENA XXVI: A ILHA DOS MORTOS

[O alquimista, o cavaleiro, o escudeiro e a cigana vão até a Ilha dos Mortos levando o corpo da profetiza no barco].

ALQUIMISTA: [Remando a barca]. Vamos velar o corpo nessa Ilha onde há o santuário dos mortos... Descanse em paz... Para sempre, minha cara profetisa...

No embalo das águas verde-esmeralda com essas ondas transparentes brilhando com o anel de prata da lua cinzenta, tento fechar os olhos e me recordo dos meus amigos do passado... Sinto um medo absurdo aqui dentro, não ouvi vozes de monstros ainda, mas temo naufragar... O que será que há lá? Eles queriam sacrificá-la e deixaram isso impune... Você tentou se defender sozinha, junto com seus próprios erros do passado e tudo que você amava era a vida, os seres vivos. Quem deu razão de lhe prejudicarem dessa forma? Eles não viram a própria voz deles ser morta, apedrejada... Tudo o que eles cobram tanto são indulgências... Mas ninguém pode comprar o

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