Samanta narrando
A dor estava ficando cada vez mais intensa e mais nada me deixava relaxada, tudo estava me deixando nervosa e extressada, nenhuma posição era boa e eu só queria correr desse hospital.
Precisamos ver o batimento cardíaco do bebê. – A médica fala – Samanta para quieta.
Dói muito – eu resmungo
É rápido, eu juro.
A minha vontade era de dar um soco nessa médica por me fazer ficar parada, eu dou um grito e agarro muito forte mas muito forte as mãos de Ph que já estão roxas, pretas de tanto que já apertei, eu respiro fundo e solto a respiração mas outra contração vem logo em seguida.
Agora falta pouco – A médica fala – você já está com 9 dedos de dilatação, precisa fazer força em cada contração – eu que estava de olhos aberto a encaro.
A senhora tem filhos?
Ainda não – ela fala
Então, se tem uma coisa que eu aprendi como médica, que por mais que a gente tenha estudado dez anos para se especializar na merda da nossa profissão, a gente só vai saber as coisas na prática, então