Samanta narrando
Eu chego em casa e encontro a minha mãe sentada no sofá, eu a encaro e ela estava bebendo.
— Como a senhora entrou aqui? – eu pergunto para ela
— Eu tenho chaves extra embra?
— Vai embora – eu falo
— Para de ser amarga Samanta – ela responde – eu sou sua mãe.
—
— Eu sou sua mãe.
— A senhora só sabe me criticar e beber.
— Só estou falando para você não remexer no passado – ela fala – é só isso que eu te peço.
— Está com medo do que mãe? – eu pergunto para ela.
— De fazerem mal a você;
— Não é só isso – eu falo para ela – você está com medo de mais alguma coisa e não quer me contar – ela me encara.
— Eu já disse que eu não quero que você se meta lá.
— Eu quero que a senhora vá embora do meu apartamento.
— Estou cansada de você – ela fala – eu te peguei para criar, te dei amor, te dei uma vida, eu te dei tudo.
— Eu considero a senhora como a minha mãe, agradeço por tudo que fez.
— Eu e meu marido te adotamos, te demos estudo, se você é quem é hoje é por min