Mônica
Morgan está desacordado e é arrastado por um dos capangas de Ronald, ele está todo ensanguentado, sujo, desgrenhado, com a mesma roupa que saiu de casa.
Não resisto ao impulso de correr até ele para abraçá-lo e desamarrar suas pernas, tirar as algemas de seus pulsos e tirar o pano de sua boca. Mas antes de chegar nele, Ronald me segura no caminho.
— Agora quero ver se sua promessa é real. Quero ver até onde está disposta a ir para libertá-lo.
— Morgan querido, me desculpe… eu sinto muito… – Falo aos prantos sendo segurada por Ronald.
— Para de chorar por ele!
— Ronald, por favor, solta ele, eu imploro!
— Ainda não, preciso saber se posso confiar na sua palavra, vai voltar a me amar como antes?
— Voltar a te amar é impossível, Ronald, mas eu irei com você! E só farei isso se eu tiver certeza de que ele está a salvo.
— Mônica…
— Ronald, você é um de psicopata ou tem algum tipo de transtorno psicológico que gira em torno de possessividade e narcisismo, não tem como te amar de