DAMON
— Alguém está vindo. — ela gemeu, com a respiração trêmula enquanto saltava sobre mim, suas mãos agarrando meus ombros como se ela estivesse se segurando com unhas e dentes.
No momento em que ela saiu do elevador, vi aquela saia minúscula e soube que não conseguiria chegar ao meu escritório.
Eu agarrei a mão dela, puxei-a para a escada e carreguei aquela coisinha antes que ela pudesse protestar. Agora, lá estava ela... aceitando cada centímetro que eu lhe dava, exatamente como eu queria.
— E daí? — resmunguei, agarrando sua cintura com força, puxando-a para mim com mais força, forçando-a a aproveitar cada centímetro.
— Amor, alguém está... — ela começou, mas eu a interrompi segurando seu rosto, fazendo-a olhar para mim.
— Que porra você me chamou? — perguntei, com a voz baixa e perigosa.
Seus olhos castanhos se arregalaram.
— Que. Porra. Você. Me. Chamou? — repeti, inclinando a cabeça dela para que ela não tivesse escolha a não ser me olhar nos olhos.
— Amor... — ela sussurrou,