— O que você quer dizer? — Guilherme questionou, duvidando da resposta que lhe vinha à mente.
Ela hesitou por um momento, mas então soltou as palavras de uma vez.
— É uma cama grande. E, francamente, seria mais confortável do que você dormir espremido do sofá.
Houve um instante de completo silêncio. Guilherme ficou parado, encarando-a, em uma mão um prato ensaboado e na outra a esponja, tentando processar o que ela havia acabado de dizer.
— Dividir a cama? — repetiu, incapaz de manter a mente fria e a analítica que o tornou conhecido em sua área, precisando confirmar que tinha ouvido direito.
Tábata corou violentamente, mas manteve o queixo erguido e a voz firme.
— Não faz sentido você dormir no sofá e ir trabalhar todo quebrado de manhã.
— Tábata, não sei se isso seria... apropriado — indicou desconfortável com a ideia.
Ela revirou os olhos, optando por adotar um ar brincalhão na esperança de diminuir o constrangimento.
— Gui, somos adultos. E você tem sido incrível comigo e