Leandro (Mor)
Ouvi-la chorar foi o estopim para minha raiva que já se represava a algum tempo. Eu sentia que Drake não estava fazendo o possível por ela e esse era o motivo para eu brigar tanto com ele.
Drake me escolheu como seu conselheiro, me deu a palavra para dizer tudo o que eu sentia sobre essa e qualquer relação que envolvesse a sua vida e o grupo. Ele dizia que confiava em mim, mas quando o assunto era Betina, tudo mudava.
Seus traumas o cegavam para o que realmente acontecia. Ele a mantinha prisioneira, a afastando de tudo e de todos, apenas Luíza tinha a acesso direto a casa.
— Nunca vou me perdoar — sussurrei me sentando no chão. — Nunca! — a porta de seu quarto continuava fechada, mas eu podia ouvir sua dor lá dentro.
A nuvem de medo e insegurança tinha se apossado da casa e eu não sabia como concertar. Mesmo que eu tenha chegado a tempo, não foi tempo o suficiente para que ela não passasse por aquilo.
— O que