Capítulo 56. As rachaduras da verdade
O detetive ficou em silêncio por um momento do outro lado da linha, como se estivesse escolhendo cuidadosamente suas palavras.
“Senhora Esmeralda”, ele começou com um tom cauteloso, “a investigação tomou algumas reviravoltas inesperadas. Eu falei com algumas pessoas que estudaram com a Amelia na escola, mas todos se negam a falar”.
Esmeralda franziu a testa, sua impaciência crescendo.
«Eu não me importo que reviravoltas inesperadas ela tenha tomado, eu preciso que você me envie a informação. Se você não pode avançar, eu o farei.»
O detetive suspirou audivelmente.
“Muito bem. Eu lhe farei chegar a informação.”
Enquanto ela esperava que o detetive lhe enviasse a informação, ela tamborilou os dedos sobre a escrivaninha, seu olhar fixo no relógio de parede. O tempo parecia se mover mais lento do que o habitual.
Finalmente, ela recebeu a informação, a leu com rapidez, decidiu fazer umas anotações em uma caderneta e decidiu sair para buscar a verdade. Ela viu os nomes enviados pelo detetive