Alejandro sentiu que o sangue dele fervia ao escutar as palavras de Marina. Com um tom gélido e controlado, ele respondeu.

«Seu neto? Do que a senhora está falando, Marina?»

Marina soltou uma risada sarcástica.

«Não se faça de bobo, Alejandro. Eu falo do Alexandre, o filho do Sérgio, meu filho. Eu acabo de saber de tudo e eu vim o levar.»

Alejandro a olhou fixamente, sem ceder à provocação em seu tom. Ele se manteve tranquilo, embora a fúria tenha começado a ferver sob sua pele.

Amélia, parada ao lado dele, sentiu a tensão no ar, mas ela sabia que era crucial manter a calma.

«Eu não sei do que a senhora está falando, Marina», respondeu Alejandro com um tom firme. «Mas eu acho que a senhora está equivocada, aqui não tem nenhum neto seu.»

Marina o olhou com uma mistura de incredulidade e desprezo, seu rosto avermelhado pela fúria. Ela avançou um passo, se aproximando mais dele.

«Não tente esconder, Alejandro. Eu já sei que você denunciou a Manuela e ela está detida por tudo o que aconte