Dadá
Bin — Acordar quando, caralho? Esse filho da puta não sabem nem prever isso? Não tão cuidando da minha mulher direito… Eu tô pagando essa porra pra quê? _ Diz inquieto e eu sinto seu braço tenso, transpirando. Ele puxa o braço da minha mão, olhando pra dentro.
— Fica na paz, porra. Calma aí que eu ainda não te contei tudo. Tu vai ter que segurar sua onda. _ Assim que eu digo, seus olhos travam em mim e eu vejo o seu medo. Pela primeira vez eu vejo esse cara com medo.
Bin — Que foi, porra? O que foi que aconteceu? Eles machucaram ela? O que foi que aconteceu… _ Ele diz ofegante, nervoso, tensionando seu corpo com tanta força que a veia do seu pescoço salta e sua pele fica vermelha…
— Calma, caralho. Eles não fizeram nada com ela. Só descobriram que ela tá grávida de uma semana…
Bin — Grávida? _ Ele pisca os olhos atordoados, me olhando surpreso.
— É porra. O filho que ela tá esperando é seu. Tu vai ser pai, irmão… _ Esboço um sorriso e vejo os olhos dele ficarem vermel