Tato
Pego minha moto e saio com os cria, na direção da rua 4. Quando chego, Beto e os menó estão na rua, e o carro da maluca estacionado na frente.
Beto — Fé, pai! As duas estão te esperando lá dentro. _ Ele estende a mão para mim, fazendo um toque…
— Só as duas?
Beto — Só as duas. (Ele dá um sorriso de lado, sugestivo e eu não falo nada.)
— Já é! Eu entro sozinho. _ Digo e já vou entrando.
Deixo eles do lado de fora e entro no barraco que tem uma escadaria alta. A casa tem três cômodos: um quarto, uma cozinha e banheiro. Não tem reboco do lado de fora, mas por dentro tem móveis.
Esse barraco era de um dos moleque que pulou junto com o comédia do Neto. Só morava ele. Agora pertence a mim…
Ouço a voz da cunhadinha falando, assim que eu chego na porta….
Luara — Até que é ajeitadinho, né? Os móveis não estão ruins. Só falta uma pintadinha pra ficar mais ajeitadinho… _ Entro olhando para ela, olhando para o teto de eternit…
— Nem bem chega e já quer por defei