–Gostou do restaurante?– perguntou Ethan sentados a mesa da parte externa do restaurante que tinha uma vista para o mar. –É Lindo, deve ter custado uma fortuna para construir um hotel assim perto do Mar e nessas dimensões– –Rs não foi tanto assim– Marcy olhou para Ethan que sorriu. –Claro para você deve ter sido só um trocadinho, Mas... A empresa da sua família não era focada na área de Tecnologia?– –ainda é, o meu grupo não tem nenhuma ligação com a empresa da minha família, até somos sócios em algumas áreas mas nada além disso. eu criei o grupo sozinho, e não quis me focar em apenas uma área, então ainda na faculdade comecei comprando empresas pequenas em áreas diferentes e fui às expandindo, por isso o nome "Dominó" são como peças separadas mas de certa forma ligadas– –ah, não esperava menos do melhor aluno do colégio que se formou em Harvard. e pensar que queria largar a faculdade– Ethan sorriu se lembrando daquele Episódio. –Eu não ia largar a faculdade, e
Marcy saiu do banheiro e olhou a roupa de cama que o hotel tinha preparado, um vestido curto de seda e um robe igualmente de seda. Marcy pegou a peça fina e sorriu. –o que é isso? Eles acham que estou em lua de mel?– "Lua de mel" Se perguntava se a lua de mel deles seria como aquela viagem, tinha sido um dia tão bom, estar com ele era bom, tão bom que ela não queria que terminasse, ou melhor, queria terminar aquele dia com ele, nos braços dele, sentindo o calor do corpo dele e dormir ao lado dele tal como deveriam ter sido todas aquelas noites escuras e frias que passou longe dele. Marcy olhou para porta ponderando se deveria bater ou não, mas já tinha saído de seu quarto até ali, e sinceramente não queria voltar para lá e dormir sozinha sendo que ele estava na parede ao lado. Marcy bateu a porta determinada e sentiu seus batimentos acelerarem. Ao não ser respondida, voltou a bater. E quando não foi respondida bateu outra vez, se deixasse passar daquela vez, c
Ethan ouviu a porta fechar e o som foi como uma pancada em seu peito. Ela o tinha deixado outra vez, preferiu ir embora que lhe dar uma explicação. Por que era tão difícil para ela lhe contar a verdade e se abrir com ele?.... Marcy chegou ao seu quarto e fechou a porta se encostando nela. Mais uma vez foi idiota e pensou que tudo voltaria ao normal como num passe de mágica, era óbvio que ele pediria explicações e não a perdoaria tão facilmente, mas ela não podia dizer a verdade, se lembrava muito bem da última frase que leu naquela mensagem. "os peixes morrem por abrir a boca, e algumas pessoas também" Ela entendeu muito bem, era um recado para que ficasse calada e não contasse nada a Ethan nem a ninguém. Tinha de voltar a sí e parar de ter aquelas ilusões de que eles poderiam voltar a ser um casal, se aquele homem soubesse que eles tinham voltado, certamente aquele pesadelo voltaria a acontecer. Marcy foi até o guarda-roupa e pegou sua mala começando a arrumar su
Ethan arrumava tudo em seu apartamento quando ouviu a porta ser aberta e sorriu indo até lá. Marcy abriu a porta e sorriu ao ser recebida pelo homem que se aproximou e lhe deu um beijo a puxando para dentro do apartamento e fechou a porta a encostando nela sem parar de a beijar. Marcy consegui separar o beijo e olhou para o homem. –Me chamou para jantar mas está me recebendo dessa forma, acho que o senhor não tinha intenções tão puras– –E você pode me culpar se a senhorita parece mais interessante que o jantar?– –Eu trouxe a sobremesa, ainda gosta de bolo de três leites?– –o meu favorito, mas eu estava pensando em outra coisa como sobremesa...– –pare!– Marcy corou e tentou fugir do homem que não a soltou até ela ir a mesa de jantar que estava organizada de forma romântica. –Ah realmente esse jantar foi feito com segundas intenções... Está tentando me seduzir?– –não sei, está funcionando?– Marcy sorriu e se virou dando um beijo no homem que a segurou intensi
Marcy acordou de bom humor naquela manhã sentindo que seria o seu dia. As coisas não poderiam estar melhores. A Editora estava indo muito bem, e para completar, tinham recebido uma incrível proposta de um novo estúdio de gravações que faria adaptações de suas obras em séries e filmes, e aquele seria o grande dia que assinaria o contrato com o estúdio. Depois de tanto sonhar com aquele momento, tantos não, tantas dificuldades, ter viajado meio mundo para um lugar onde seu trabalho seria mais valorizado. Ali estava ela, uma garota de Los Angeles numa das maiores cidades do mundo, dona, criadora e sócia de uma pequena porém notável editora de obras artísticas que agora assinaria um contrato com uma grande empresa. Ela não conseguia pensar em mais nada que a faria mais feliz. Marcy se arrumou e tomou o café da manhã com sua colega de apartamento/melhor amiga/colega de trabalho Hyuna, e juntas foram para Editora. –Nossa, você está tão feliz hoje.– comentou a garota de cabelo pr
Marcy apertava as mãos suadas por baixo da mesa ali na sala de reuniões, mal conseguia manter sua respiração regular, e o facto daquele homem estar sentado na cadeira ao lado, não ajudava sua condição. Ethan estava sentado a cabeceira da mesa, e do lado direito estava o diretor, e ao lado do diretor estava o assistente de Ethan, Marcy pensou em ir se sentar em outra cadeira longe dele, mas Shin puxou a cadeira do lado esquerdo para Marcy que não teve escolha, e se sentou com Shin ao seu lado. –Devo dizer que estou muito animado com essa parceria, eu sempre admirei os trabalhos de sua editora e sempre quis trabalhar com eles, é realmente uma editora cheia de talento, e como exemplo temos aqui a senhorita Diaz, uma de suas obras já foi adaptada para um filme certo?– perguntou o diretor animado assim que todos se sentaram a mesa. –A Marcy é o nosso amuleto da sorte, vários autores, ilustradores e tradutores se juntaram a nós pela atração de poder trabalhar com a Marcy.– S
Ethan levantou sua mão para alcançar o rosto de Marcy enquanto a distância entre seus rostos ficava cada vez menor, e quando a ponta de seus dedos iam tocar a pele dela, a porta do elevador se abriu fazendo os dois se afastarem imediatamente voltando a realidade. –Senhor presidente!– exclamaram as pessoas ali saudando o homem que as saudou de volta, e quando olhou a volta, viu que Marcy não estava mais ali. Ethan chegou ao estacionamento com sua mente ainda presa no momento atrás, e viu seu Assistente Ali parado na frente do carro o encarando. Ethan o ignorou não querendo ter aquelas conversas aborrecidas com ele, então deu a volta entrando no banco de motorista. O Jovem olhou para o chefe e logo entrou no banco de carona e esperou o mais velho dar partida e estarem na estrada. –Encontrou ela?– perguntou Yoonsuk e Ethan o olhou admirado por ele saber tão depressa. –A coisa que o senhor disse ter esquecido quando voltou, encontrou?– –Ah isso, sim, eu encontrei.–
Marcy sentia seu coração bater cada vez mais forte em seu peito, todo seu corpo estava trémulo, sua respiração irregular, mãos suadas e seus olhos lacrimejantes olhando para o homem na sua frente com um olhar incrédulo. Não podia acreditar, não podia acreditar que aquela era a mesma pessoa, o garoto por quem foi perdidamente apaixonada, o homem que amou e de quem ficou noiva por anos, aquele que era um príncipe, um cavalheiro, sempre delicado e respeitoso com ela. Não, não podia ser a mesma pessoa. Como Ethan, seu Ethan, podia estar lhe fazendo uma proposta daquelas de forma tão descarada e sem um pingo de vergonha ou receio? Marcy deu um tapa na mão que estava em seu rosto olhando com raiva para o homem, enquanto tentava a todo custo não deixar cair suas lágrimas, não podia mostrar fraqueza, não na frente daquele homem. –você... Você é um completo desconhecido para mim. O homem que eu amei jamais diria isso para mim ou para qualquer outra mulher. Eu não pensei que fosse se