Embora Diogo tenha trocado o medicamento e acidentalmente preservado a capacidade reprodutiva de Lívia, as crianças já estavam enfraquecidas por terem se assustado no início, inalado almíscar e sido exposta à droga abortiva dada por Aurora.
Nos olhos de Aurora, Lívia e as crianças já não representavam uma ameaça.
Até esperava que, quando algo acontecesse com Sílvio, ela pudesse simplesmente entregar Lívia a Murilo. Este deveria ser o termo do acordo deles.
Ele nunca poderia esquecer o modo como Murilo olhava para Lívia, e por isso, o alimentou aos cães.
Aurora já não ousava respirar. Porque Sílvio havia adivinhado tudo corretamente.
- E quando eu ficasse deficiente, então o quê? - Sílvio olhou para ela. - O que você planejava fazer?
Seu olhar era opressivamente intenso.
Aurora se sentia como se tivesse sido jogada em um poço escuro onde, se levantasse a cabeça, engasgaria com água, e, se baixasse, alguém pressionaria seu pescoço até a sufocar. Sob essa imensa pressão, ela desmoron