De qualquer forma, até o momento, o amor deles não parecia ser equitativo.
Dona Eduarda viveu por muitos anos e acumulou muita experiência. Agora, sem a necessidade de pensar nos negócios da empresa, ela se preocupava com a felicidade de seu neto.
Em sua visão, ninguém era mais compatível do que Lívia e Sílvio.
Por isso, ela esperava que os dois estivessem bem.
O melhor cenário seria que eles nunca precisassem da profunda consideração que ela pôs ao transferir parte das ações da empresa para Lívia.
- Querida, assine aqui. - Implorou Eduarda novamente. - Não há muito mais que eu possa fazer por vocês dois.
O clima se tornou melancólico subitamente.
Lembrando das palavras iniciais de Eduarda sobre como ela poderia morrer a qualquer momento, Lívia se sentiu triste novamente.
- Está bem, eu vou assinar. - Ela levantou o rosto, os olhos brilhando, cheios de esperanças e sonhos. - Mas você tem que me prometer uma coisa.
Eduarda sorriu.
- Que condição é essa, diga.
- Você tem que viver até o