Aurora estava certa.
Diogo assentiu, concordando.
- Vou tentar fazer isso de forma mais discreta, para que o senhor não perceba.
Isso seria o melhor.
Aurora tirou um anel de jade e colocou na palma da mão de Diogo.
- Você está trabalhando duro.
Diogo se recusou.
- Eu entendo sua gentileza, mas depois de tantos anos trabalhando na Mansão dos Duarte, não estou precisando disso.
Sua aversão a Lívia não tinha nada a ver com esses favores.
Ele simplesmente sentia profundamente que Lívia não era digna de Sílvio.
E ele fazia tantas coisas por Aurora com a sincera esperança de que Sílvio melhorasse cada vez mais.
- Não quis ofender você. - Disse Aurora, humildemente. - Se você não gosta desses presentes comuns, da próxima vez eu vou te dar algo diferente.
Diogo balançou a cabeça.
- Só quero que você e o senhor estejam bem.
Embora fosse a verdade, Aurora ficou confusa.
Ela olhou para as costas de Diogo com desprezo.
“Há realmente um mordomo que não gosta de dinheiro? Ele não aceita, apenas