Mia estava em seu quarto, de pé ao lado da cômoda, nem era recomendado que ela ficasse tanto tempo de pé, mas ela não conseguia parar quieta, só pensava nele, só queria ele, sua boca chegava a salivar, quando a porta do quarto se abriu e Mia sentiu o cheiro dele, um sorriso se abriu em seus lábios, ela logo foi em direção a ele.— meu anjo, quando minha me disse que...— disse ele, mas sua fala foi interrompida por um beijo ardente que o deixou sem ar, ao fim do beijo, ele respirou fundo recuperando o ar e disse. — estava realmente com saudade.— muita. — ela declarou, então tomou os lábios dele novamente, logo ele sentiu suas costas contra a porta e as mãos dela deslizando por seu peito, lhe abrindo os botões da camisa, quando terminou de abrir todos, ela retirou a camisa dele e deslizou a língua por seu peito o fazendo arrepiar por inteiro.— meu anjo, não podemos, para o bem da sua gravidez.— eu sei. — Mia o puxou em direção a cama, quando sentiu sua perna tocá-la,
Lorenzo estava deitado ao lado de Mia ela acariciava o cabelo fele, que acabou adormecendo, ela sorria e suspirava, era tão bom estar ao lado dele e ele, que a tanto não dormia bem, sentindo falta dela a seu lado, estava dormindo feito o anjo que não era. A fome acometeu Mia, ela suspirou, então cuidadosamente ela levantou e, seguiu para a cozinha, onde encontrou com Andrea.— oi querida, e o Lorenzo?— está no quarto dormindo.— matou seu desejo dele? — Andrea questionou.— sim, dá melhor forma. — disse ela, em seguida soltou um longo suspiro.— sapequinha, o que andou fazendo em? — Mia se aproximou de Andrea, então sussurrou.— um boquete. — Andrea riu, então a direcionou para uma cadeira e disse.— Senta ai sua safada, precisa comer.— estava vindo mesmo atrás disso, estou morrendo de fome.— agora que matou o desejo, quem sabe consegue comer. Após o lanche, Mia seguiu para o quarto, cuidadosamente entrou, caminhou até a cama, mas ao sentar na mesma, acab
Mia seguia dormindo nos braços de Lorenzo, quando Leonardo bateu na porta, em seguida entrou, estava ali para verificar a pressão arterial de Mia, também levava consigo um copo do suco favorito dela, para que pudesse tomar suas vitaminas.— ainda dormindo? — Leonardo questionou olhando a cena com ternura.— sim, tem mesmo que acorda-la agora?— sim, ela não pode ficar sem tomar essas vitaminas.— tudo bem. — disse Lorenzo, então começou a acariciar as costas dela e lentamente a chamou. — Mia, meu anjo.— Lo...tô com sono. — ela disse manhosa.— briga com ele dessa vez, foi ele que te acordou. — Leonardo disse a fazendo rir.— brigou com ele meu anjo?— eu estava estressada e ele me acordou.— eu tão prestativo...— bom trabalho meu anjo, alguém tem que botar esse palhaço no lugar dele, já que não tenho tanto tempo perto dele agora.— mais vejam só, um complô contra a minha pessoa. — ele disse os fazendo rir. Após ter verificado a pressão de Mia e lhe dados as vitaminas, Le
Após aquele momento de euforia, quando a luz voltou, Leonardo examinou Mia, primeiro seus olhos e depois dela ter relatado um mal estar, ele verificou a pressão arterial, vendo que havia se alterado um pouco, então aconselho Lorenzo a leva-la para o quarto, para que deitasse, enquanto isso, Alice foi até a cozinha, preparar um chá, para que a irmã pudesse se acalmar.— meu amor, como se sente? — Lorenzo questionou de forma doce, ao mesmo tempo que estava alegre, estava preocupado, havia sido uma forte emoção.— me sinto um pouco zonza, mas sei que vou ficar bem. — ela levou a mão até o rosto dele o acariciando, então sorriu e disse. — como queria poder ver seu rosto, acha que poderei voltar a ver?— eu tenho fé meu anjo. — disse ele, então segurou a mão dela e beijou. — mas quero que saiba que, independente de qualquer coisa, eu irei estar a seu lado, eu te amo.— eu também te amo Lo, você vai ficar aqui hoje, não é? — questionou ela, com sua típica manhosa voz.— claro me
Leonardo retornou para o quarto, com cuidado deitou ao lado de Alice, com delicadeza a puxou para seus braços, ela acordou, então perguntou.— já é hora de levantar?— ainda não, só queria você nos meus braços.— adoro isso. — ela sussurrou, então depositou um beijo no peito dele, o que o fez sorrir. Passava das nove da manhã, quando Lorenzo acordou, delicadamente Mia deslizava o dedo por seu braço forte, com seu rosto direcionado a janela, o sol entrava pela mesma, as cortinas haviam sido deixadas abertas, Lorenzo percebendo aquilo, pensou se era apenas uma coincidência, ou se ela havia notado aquela luminosidade.— bom dia meu amor. — disse ele, ela logo respondeu com um sorriso.— bom dia Lo.— está vendo algo? — ele questionou.— é estranho por que não sei explicar sabe, mas é a mesma coisa que ontem, quando Leonardo colocou a luz do celular em meu rosto. — Lorenzo sorriu, acariciou o rosto dela, em seguida disse.— sabe o que é?— alguma luz ligada?— não,
— maldito, maldito, mil vezes maldito. — Lorenzo gritou sentindo o ódio tomar seu corpo, sua mente e sua alma, em anos, ninguém nunca havia ousado dizer ou fazer algo tão serio contra ele, Lorenzo era um homem influente e perigoso, que as pessoas temiam, pois estava disposto a sujar suas mãos de sangue ou fazer qualquer coisa para manter sua honra intacta, para alguns, ele era o próprio diabo, um homem sem escrúpulos, o julgavam até sem alma. ♡ HORAS ANTES ♡ Sentado na cadeira de seu escritório, de paredes de cor sucinta, cortinas cinza, nada de muita cor, aquele local tinha parte da personalidade de Lorenzo, sem vida, sem alegria, um canto sombrio de sua alma. Ele levou seu copo de Whisky até a boca, tomando um generoso gole, que fez sua garganta arder, porém aquilo não o incomodou, estava acostumado e gostava da breve sensação de queimação, estava tendo um momento de descanso, o que nos últimos dias, havia sido bem raro, com sua posição, vinham várias obrigações e também preocupa
Cerca de três dias haviam se passado, Lorenzo sabia que seus homens estavam trabalhando para resolver aquilo, então estava um pouco mais tranquilo, sabia o quão eficiente eles eram. Mais uma vez sentado em seu melancólico escritório, estava Lorenzo, quando alguém bateu na porta. — entre. — ele disse forma simples, logo ele viu um de seus homens passar pela porta. — senhor, pegamos a garota. — disse ele empolgado, aquele rapaz era novo no mundo da máfia e queria mostrar eficiência a Lorenzo. — onde está? A traga aqui agora mesmo. — Lorenzo disse, o rapaz assentiu, em seguida saiu, em pouco menos de dois minutos voltou arrastando uma garota que tinha um saco preto em sua cabeça, Lorenzo estava atônito, crente que ali estava a solução para calar Alexandre. — tire esse saco da cabeça dela e traga até mim. — o homem fez como o solicitado, tirou o saco da cabeça dela e, a empurrou para que desse uns passos a frente, a garota com sua péssima coordenação motora, caiu ao chão, Lorenzo
Naquela noite, Mia mal pôde pregar os olhos, estava assustada com aquela situação, em sua mente, uma ponta de esperança surgiu, que seu pai, lhe demonstrando ao menos o mínimo de amor, a procurasse, ela sabia que seu pai fazia parte da máfia, havia descoberto a poucos anos atrás, quando uma empregada deixou escapar a frente dela, mas não teve mais informações além disso, seu contato com o pai era mínimo, mesmo morando na mesma casa, ela sempre trancada em seu quarto, fazia meses que não ficava em sua presença. Pela manhã, após uma noite mal dormida, Lorenzo saiu de seu quarto, caminhando pelo corredor, parou em frente ao quarto onde havia colocado Mia, estava tudo tão silencioso, coisa incomum para uma pessoa sequestrada, mas não era incomum para Mia estar trancada. Lorenzo retornou até seu quarto, pegou a chave e rapidamente foi ao quarto de Mia, ele colocou a chave na fechadura, destrancou, mas quando foi abrir a porta, a sentiu bater em algo, ao olhar, viu ser Mia. — esta tudo b