Xynária Krov tinha uma voz irritante.
E quando a sopa quente atingiu seu rosto, seus gritos fizeram com que minha cabeça doesse, a loba se levantou em choque com sua pele vermelha e coberta de sopa, gritando insultos que nada combinavam com sua aparência doce e gentil.
— Sua vadia! — ela esbravejou e seus olhos verdes escuros ardiam em um ódio que era para mim tão familiar quanto a própria alcateia Anoitecer.
Eu havia convivido tempo demais com olhares como aquele e pela primeira vez desde que ela entrou no quarto, a loba pareceu sincera.
A fêmea continuou a gritar e o prato de sopa caiu ao chão, enquanto ela se debatia e pisava forte, seus gritos pareciam ecoar por toda a casa.
Não demorou muito para que a porta do quarto fosse aberta e Xaylander surgisse.
O macho arregalou os olhos na direção da irmã, enquanto ela tentava usar o lençol da cama para retirar o excesso da sopa de seus olhos.
— O que merda está acontecendo aqui? Xyn, o que aconteceu? — ele exclamou e atravessou o