Giovani Ferreti
Eu estava disposto a jogar, a recomeçar, a ter o controle dos dois mundos, e com eles ter Antonella ao meu lado, porque ter poder, significava que eu não era o mesmo ninguém que um dia eu fui, expulso, exilado, chegando na casa de dois estranho com as roupas velhas, surradas, sem sonhos.
Mas eu tinha medo, de que tudo ruisse outra vez. Antonella me olhava com os olhos marejados, quando eu imaginei dizer a ela, que eu precisava voltar, o maldito bilhete de Simon no bolso, dizendo que ele jamais desistiria dela, da minha mulher, com tantas mulheres no mundo.
A minha mãe tinha escolhido um homem de poder e caratér para ela, mesmo sabendo que ela era minha, tudo fazia sentido, as suas ligações me perguntando sobre a vida de solteiro, ela me sondava.
Antonella parecia comovida com as pétalas de rosas espalhadas, as velas que fui acendendo, até que entre beijos estavámos deitados na cama de novo, o meu vôo sairia em poucas horas. — Giovani, devagar, eu não estou usando con