****capítulo 4****
ANDERSON VICK - Sua comida é muito saborosa. A voz de Samuel ecoou claro suficiente para ouvirmos, esmeralda estava preparando nossa carne enquanto bebiamos e conversamos sobre trabalho. Nós não tinhamos outros assuntos quando estávamos juntos, era trabalho ou jogo de futebol, eu não era muito fã mais me entretia ouvido eles brigando pelas suas seleções. Estes eram nossos melhores momentos, sem nós preocupar com a concorrência ou se a um espião no novo projeto. Meus dias solitários eram trocados por conversas descontraídas no final de semana. - Samuel, saía de perto dessa mulherzinha. - Violeta pare de ofender minha funcionária. Eu disse claramente irritado. - Ou devo te lembrar que não foi convidada? Ameacei mandar ela embora. - Anderson, querido não precisa ficar bravo. Mulher irritante. Carlos tocou meu ombro acenando para mesa de bilhar, estávamos cheios e satisfeitos com a comida, precisávamos de um pouco de diversão. - Senhoritas. Carlos disse em tom de deboche enquanto íamos até a mesa. - Eu tive uma ideia para expulsar elas daqui. Samuel murmurou. - Não precisam ser rudes com elas, estão apenas desesperadas por atenção. Afirmei segurando uma bola de bilhar. - Tudo bem, tudo bem, me diga, onde encontrou a gostosa da sua empregada? Carlos questionou. Encolhi os ombros, não sei onde Ângela encontrou-a. Não importa, ela cozinha maravilhosamente bem. - Ela é rápida e prática, se você decidir mandar ela embora, por favor, mande-a para minha casa, preciso de uma empregada eficiente. Alex disse, ele não é o tipo que assedia empregadas, e pela sua expressão está mesmo precisando de uma. - Relaxa, ela não faz meu tipo, eu gosto das mais velhas. Olhei para ela, depois para ele. Fiz uma careta, eles não combinam. - Eu gosto das suas mãos. Comentou Samuel para surpresa de todos. - Ela é bonita, também não faz meu tipo, seus olhos são muito tristes, cheira problemas e drama familiar. Olhos tristes? Ergui minha cabeça para sua direção, ela está distante, não está observando nada, ela faz de tudo para passar despercebida. - Vamos fazer uma aposta. Samuel disse empolgado. - Que tipo de aposta? Questionei rapidamente. - Nós vamos tentar seduzir ela para ver que tipo de mulher ela é. O quê? Eles estão loucos? - Não, isso é desumano. Eu disse não gostando disso. - Se ela cair no meu papo, ela trabalhará para mim. Disse Alex rapidamente concordando com esse absurdo. - Se eu conseguir, quero um carro. Samuel colocou sua condição. - Boa Samuel. Comemorou Alex incentivando. - Se eu conseguir, vocês proporcionarão a melhor noite de todas com as melhores garotas de programa só para mim. Nós assobiamos tão entusiasmados com essa proposta. - falta você. Carlos disse. - Sim, não leve tão a sério, é só uma brincadeira, ninguém irá tão longe com ela, apenas vamos convidar ela para sair. Só sair ok. - Eu quero aquele quadro da sua casa, Carlos. - O da musa nua? Claro que não, meu quadro não faz parte da aposta. - e minha empregada sim? Murmurei chateado. - Tudo bem, tudo bem, é só uma brincadeira. Carlos murmurou me tranquilizando. É uma brincadeira de muito mau gosto para início de conversa, felizmente não irá afetar seu emprego, independente do resultado ela continuará a trabalhar para mim. - O prazo é até próxima semana. Alex rapidamente disse para nossa surpresa, ele está nos dando uma semana? - Você está louco? Carlos gritou. - Ei, o que vocês estão murmurando aí? Violeta questionou ansiosa. - Uma semana. Alex murmurou rapidamente antes de nos separar porque Violeta estava vindo em nossa direção. - Essas bolas de bilhar não prestam para nada. Samuel mudou de assunto. - Você não sabe jogar. Carlos riu. - Querido, vem ficar com a gente na piscina. Senti seu toque nas minhas costas, suas mãos estavam cheias de malícias e sedução, ela não se cansa de ser apenas caso casual de alguns segundos. - Estou ocupado com meus amigos agora. - Depois? - No banheiro, você de joelhos. Digo no tom de sedução ardente. - Estarei lá nua para ti. Violeta saiu e seus olhares se ficaram nos meus. - Ela é uma cadela louca para ser fodida, que nojo. Alex murmurou prestando atenção no jogo. - É meu irmão, quanto mais você cai nessa, mais difícil é sair. Carlos comentou. - Ela se ofereceu. - Rejeite, ela é uma cobra venenosa.