capítulo 6

***Capítulo 6***

ANDERSON VICK

Meus dedos balançaram ativamente ansioso pelo retorno do Alex, depois de passar a tarde de domingo maravilhosamente tranquila, falando de negócios e dos próximos projetos. Alex decidiu que seria o primeiro a tentar chamar Esmeralda para sair, caso ela aceite o convite, o vencedor ganhará um prêmio a sua escolha.

Samuel suspirou drasticamente sem tirar seus olhos da entrada do escritório, claro, ele está ansioso pela sua máquina recém lançada que custaria algumas migalhas para comprarmos.

- Será que ele conseguiu?

Questionou Carlos, ele é um mulherengo assumido, vive sem amaras e não se arrepende disso, sua ex-namorada, Ket foi a prova viva de que ele não estava pronto para um relacionamento sério, o final foi desastroso para ambos. Ket continua loucamente apaixonada por ele, enquanto Carlos vive livremente sua solteirice.

- Não.

Afirmou Samuel depois de outro suspiro dramático, porque estávamos aqui suspirando e torcendo negativamente pela desgraça do outro? Que diabólico.

- Meu amigo é um grande pegador.

Judiou Carlos. Alex não é nenhum pegador, só não é bom com as mulheres.

- Não tire sarro dele, Alex gosta de mulheres mais velhas.

Nós assobiamos, era um momento descontraído que raramente vivíamos, o trabalho tem ocupado nossas mentes e inevitavelmente nos separamos por alguns dias ou semanas.

Alex entrou no escritório apavorado, pela sua expressão, ele não precisa nos explicar nada, deu ruim.

- Vocês já se machucaram com uma faca?

Minhas sobrancelhas levantaram em ponto de interrogação surpreso. Claro que não, que pergunta é essa afinal?

- Quando eu queria falar com Esmeralda, ela me deu uma cochada bem dolorido no braço.

Ele largou prato de bolo na mesa e nos mostrou a marca vermelha em seu braço. Que merda, como ele conseguiu isso? Ele não assediou minha empregada?

- Porque esmeralda..

- Foi um mal-entendido, ela pensou que fosse um ladrão.

Sorri tranquilo, ela sabe se defender. Minhas costas colidiram com a poltrona, satisfeito, ela não é uma mulher fácil.

- Hum..

Carlos pegou a fatia de bolo e devorou em apenas algumas mordidas rápidas.

- Convidou-a para sair?

Carlos questionou depois de limpar os últimos vestígios de chocolate.

- Este bolo está muito delicioso, se eu vencer, quero sua empregada para cozinhar para me todos os dias.

Disse Carlos satisfeito, arregacei os olhos em tamanha ousadia, ela é minha empregada, porque estão competindo por ela?

- Eu a quis primeiro.

Alex protestou rapidamente contra o comentário de Carlos.

- Conta outra, você perdeu nossa aposta.

Alex encolheu os ombros, não se importando com isso.

- Eu a quero de verdade.

Nossos olhares se moveram para ele. Ele rapidamente fechou a cara aterrorizando com as suas próprias palavras.

- Não nesse sentido.

Balançamos as cabeças concordando com ele.

- Amanhã é a minha vez.

Samuel suspirou.

- Mas...

Houve uma batida calma na porta.

- Entre.

Autorizei sua entrada.

- Boa noite senhores, o jantar foi servido.

Ângela informa calmamente.

- obrigado por avisar.

Respondo. Ângela retirou-se do escritório deixando-nos sozinhos novamente, Samuel bateu a mesa fazendo suspense antes de abrir a boca.

- Vamos comer.

- Está bem.

**ESMERALDA NARRANDO**

O hospital tinha enviado boas notícias, Ricardo tinha feito exames novos e os médicos estavam ativamente confiantes que o câncer seria vencido, Ricardo estava respondendo positivamente medicação, hoje, depois dos exames eles deram passeio pelo hospital e Ricardo não estava se cansando pelos movimentos, isso era maravilhoso.

Com essa notícia pela manhã, limpei a casa mais animada, claro, porque não me animaria saber da melhora do quadro clínico do meu irmão? Era maravilhoso.

Parei por um momento de limpar para confirmar minhas suspeitas, estava alguém na casa e eu não tinha ouvido o som da campainha tocar, e pelas informações que tive, ninguém constuma visitar meu patrão durante a semana laboral. Será que há um ladrão na casa? Minhas suspeitas foram imediatamente descartadas e meu rosto encheu de preocupação quando vi senhor Samuel caminhando tão rápido que soube que uma tragédia aconteceria.

- Esmeralda....

- Sr. Cuidado o chão está escorregadio.

Minhas palavras escorregaram, mas, era tarde demais, o som dos sapatos rasgaram meus tímpanos zumbiram e a voz extravagante do senhor ecoou pela casa como um gato gritando desesperado para sair da água. A cena passou tão lentamente e pude ver todas linhas de expressão dele que tive tanta dó por não evitar sua queda horrível.

Meu Deus. Larguei imediatamente pano e fiquei em pé, dando um passo depois do outro calmamente até chegar nele.

- Sr. Samuel, Sr. Samuel?

Meus dedos tocaram sua testa procurando algum indício da sua condição.

- Esmeralda.

Sua voz ecoou finalmente fazendo-me soltar um suspiro de alívio, que bom que ele está vivo. Pensei.

- Aqui, estou aqui, eu vou chamar uma ambulância ou um médico.

Murmurei para ele.

- Não.

Ele gritou desesperado.

- Sem médicos.

- Deixe- me informar senhor Anderson, estou em choque....

- Não, sem Anderson, estou bem, não se preocupe.

Ele ficou em pé tão rápido que preocupou-me, sua queda foi desastrosa, será que ele não quebrou nada?

- Sr. Samuel...

- Estou bem, por sorte não quebrei nada.

Franzi o cenho enquanto verificava sua condição por mim. Ele não estava sangrando, isso é muito bom.

- Aceita chá?

Questionei.

- Estou atrasado, só vinha levar alguns documentos no escritório do Anderson.

Documentos? Senhor Anderson não me informou sobre isso.

- Desculpa senhor, preciso confirmar.

Falei baixo para não o ofender. Antes que ele responda, dei alguns passos até cabeceira onde estava o telefone da mansão. Como instruído, disquei número 0 e a chamada iniciou.

- Anderson Vick falando.

- Bom dia senhor, desculpa o incomodo, senhor Samuel está na mansão, veio levar alguns documentos.

Informei a ele.

- Samuel? Documentos?

Ele pensou.

- Claro, claro, deixe-o.

- Sim senhor, com licença.

Encerrei a ligação e fui onde senhor Samuel estava.

- Por favor senhor, fique a vontade.

Ele olhou para o chão com preocupação nos olhos. Tadinho, ele está traumatizado.

- Por sorte não limpei o escritório.

Digo. Seu rosto susvizou antes de dar alguns passos em direção ao escritório. Para me redimir, fui a cozinha, enquanto ele procurava os documentos, eu servia nas tigelas um pouco de tudo que havia preparado naquela manhã para sobremesa, em uma lancheira guardei tudo.

- Senhor Samuel, espere.

Gritei.

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