A dúvida das flores
A dúvida das flores
Por: Jack Bellintani
Prólogo

Ao iniciar este compêndio não pude deixar de fazer uma retrospectiva em busca de antigas e inesquecíveis amizades. As surpresas, emoções, alegrias e tristezas propiciadas por este retorno ao passado é o que aqui procuro relatar.

Claro deve ficar que não tive a intenção de enaltecer e muito menos ridicularizar seja quem for. Minha única intenção foi a de levar o Leitor, através de uma leitura simples, pelo seu próprio passado que, via de regra, não deve ser muito diferente do que poderá aqui encontrar.

Nessa linha vamos poder perguntar e também constatar que essa era também a nossa própria forma de vida, ou seja:

Quem nunca teve uma paixão de adolescente?

Quem nunca cometeu travessuras pelo pátio e salas de aula que frequentou?

Quem nunca se deixou levar pelos encantos das moças e rapazes da época, muitos dos quais se tornaram esposas, maridos, amigos, etc.?

Quem não manteve algumas dessas antigas amizades até os dias de hoje?

Afinal, quem de nós ainda não passou por uma escola, seja ela primária, secundária ou superior, de que não guarda belas e agradáveis recordações. Você Leitor ou Leitora, agora mesmo deve estar lembrando-se daquela professorinha ou do professor charmoso que o ou a encantava. Também daquele aluno ou aluna com quem flertava e claro, das peraltices que praticava com os colegas.

Talvez na Eternidade tem o objetivo de levá-lo novamente a esse tempo e fazê-lo vibrar com a gostosa saudade que, aos poucos se aninhará na sua mente.

Mas como nem tudo é feito só de rosas, você também se lembrará de eventuais tragédias e atos tristes. É então chegado o momento de reflexionar no seu sentido mais humano, mais solidário. Reencontrar-se então pelo tempo vivido e pelas ações cometidas, esses pequenos atos e fatos de que demos ou não alguma importância, sendo que agora passa a ser o retrato das nossas vidas e será com elas que um dia poderemos nos autojulgar. Autojulgar sim, pois julgar os atos do próximo não é da nossa competência.

E ainda vamos viajar através da imaginação no sentido mais puro e romântico que envolveu nosso ser, mesmo sem o saber, nas asas do sentimento e das paixões que ora relembramos. Tudo já um pouco gasto como fotografias amareladas pelo tempo, mas que um dia nos levaram ao princípio das emoções que hoje sentimos.

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