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Já se passaram alguns dias desde o episódio traumático da minha demissão, não tem um dia que a agonia, e a vontade de enfrentar o Hugo, não tome conta de mim, mas sigo seguindo os conselhos de minha mãe e dona Leyde, que me atualiza a cada dia sobre a minha pequena Anne. Minha angústia aumenta, por saber de sua mudança de humor, seus comportamentos, e de sua tristeza. Me sinto culpada, mas sei que o único culpado é o Hugo.
Voltei a agência de empregos, na tentativa de encontrará algo, preciso continuar minha vida, distrair minha cabeça também.
Aline me informou que Anne foi hospitalizada pois havia adoecido, sua imunidade estava baixando com frequência.
Voltei pra casa e pensei bastante no que fazer, eu não posso mais ficar longe da minha garotinha, como eu queria ficar perto dela, cuidar.
Deitei a cabeça no travesseiro e não dormir. No dia seguinte levantei cedo, com uma decisão tomada.
Tomei um banho, coloquei uma calça jeans folgada, uma blusa de alça, tênis , p