Capítulo 3

Um mês e meio ja se passaram e eu me sinto cada dia mais segura, confiante em minha nova profissão. Não tem sido fácil conciliar o trabalho e o estudo, mas até aqui tenho conseguido.

O Cuidado com uma criança é realmente muito trabalhoso e requer muita energia , mas ver aqueles olhinhos brilhantes , sentir aquele abracinho aconchegante, é mesmo muito gratificante.

Minha rotina tem sido puxada desde o acordar cedo, ir á a faculdade em dias de aula , ir ao trabalho, banhar , dar as refeições , fazer as atividades , acompanhar no ballet, natação, aula de inglês e muitas brincadeiras.

A cada dia percebo o quanto Annelise é doce, amorosa, carinhosa, gentil. Me pego pensando como um ser humano pode abandonar uma criança, ainda mais quando bebê indefeso. Muitas perguntas surgem em minha cabeça: O que aconteceu? Porque ela foi embora? Será que o tal do Hugo a maltratava ? Porque ela não levou a filha? Muitas perguntas e curiosidade, como queria saber dessa história . Ela deve ter os motivos dela afinal , nenhuma mãe abandonaria a filha assim sem motivos, e devem ser motivos graves.

Esse tempo que trabalho aqui , nunca vi o senhor Hugo, só por algumas fotos , mas nunca parei pra olhar direito . Ele ainda não sabe que uma babá foi realmente contratada, confesso que tenho medo do dia em que ele descobrir . Pelo jeito, ele deve ser um homem muito ruim .

Na casa de dona Leyde, conheci uma engraçada e gentil cozinheira, Aline é uma jovem de 29 anos que tem as mãos de fadas, é formada em gastronomia, trabalha como chef há alguns anos para esta família. Em conversas ela me disse que tem conquistados suas coisas com o seu trabalho, tem um apartamento, mora sozinha e está financiando um carro.

Em menos de um mês nos tornamos amigas, Aline é alegre e muito alto-astral. Em algumas vezes saímos para nos divertir, com muita insistência dela, e tem sido muito divertido.

Nesta última semana, tenho chegado mais cedo na mansão , e tomado café maravilhoso preparado e com a companhia da Aline.

Anne vai para escola com pai, então uso esse tempo para me exercitar e para colocar as matérias em dias.

Me pergunto como uma de criança de 4 anos ainda não comentou com o pai, sobre a nova babá, ele não deve conversar muito com ela.

Chego na mansão e logo vejo a Aline colocando a mesa de café da manhã

— Bom dia Sofia — abraço a Aline .

— Bom dia minha chefe preferida — ela retribui

— deixa eu te ajudar a colocar essas coisas na mesa — ajudo-a a terminar de por a mesa

— Sofia, você já olhou o novo motorista que dona Leyde contratou ? — falou empolgada

— Ainda não Aline — respondi pegando uma uva da mesa

— Então você precisa conhecer. Um príncipe de tão lindo e gentil. Deve ter uns 25 anos, combina certinho com você— ela sorri me provocando

— Não tô procurando namorado — dou de ombros, arrancando gargalhada da minha amiga

— Não é para namorar nem casar, boba. É só para fazer coisas de adulto — sussurra a última frase

— Ah Aline — reviro os olhos — vou casar pura — uno as mãos fingindo castidade

— Duvido— sorrimos — só ainda não encontrou a pessoa que vai fazer você querer fazer besteirinhas — gargalhamos

Nossa patroa se aproxima e nos convida para se juntar a ela e tomar café da manhã. Dona Leyde , é uma mulher doce e muito gentil. Ela fica mais tempo sozinha , pois o marido trabalha muito , com filho . Então eu, a Aline e a Anne somos sua companhia, tem sido maravilhoso, temos dias divertidos , torna nosso trabalho prazeroso, o dia de dona Leyde leve e da pequena princesa feliz . Somos uma turma em tanto .

— Sofia, este é o Fernando, novo motorista da casa. E estará a sua disposição para levar você e Anne para as tarefas.

— Certo — Ele estendeu a mão e eu apertei — Seja bem vindo Fernando.

— Obrigada Sofia — senti um clima estranho e um pouco desconfortável, quando os olhos dele penetraram os meus.

Acompanhei a Aline até a cozinha, observando- a a fazer o almoço, aguardando minha pequena chegar da escola .

— Eu vi o motorista gato te encarando — soltou enquanto mexia nas panelas

— Não foi nada demais Aline

— Nada demais,Sofia ? — colocou a mãos na cintura — os olhos do rapaz quase saltam quando te viu — eu sorri

— Você está olhando coisa demais — sorrimos, e interrompemos o assunto quando dona Leyde adentra a cozinha.

— E então jovens, o que acharam do Fernando?

— Um gato — Aline falou em um impulso— Digo … parece ser um ótimo motorista — Dona Leyde Sorriu

— Vejo que gostou do rapaz,Aline.

— Muito bonito, mas prefiro homem mais velhos— deu de ombros— Mas achei um par perfeito para minha amiga Sofi — repreendi com o olhar e elas sorriram

— Então meninas, vou precisar sair. Cuidem de tudo. beijos ! Bom almoço

— Até logo dona Leyde.

Anne chegou da escola com transporte particular pago pela família . Almoçamos, e fizemos toda nossa rotina . Levei-o a para as tarefas extra classe, depois retornamos para casa.

As 19:00 , dona Leyde me envia uma mensagem avisando que teve um imprevisto em seu compromisso, e vai demorar um pouco para chegar e pede pra que eu fique mais um pouco com Anne.

Fiquei um pouco apreensiva , com medo do senhor Hugo chegar e me ver aqui. Não entendo o porque, mas fico trêmula só de imaginar, ele não deve ser tão ruim assim, ou deve.

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