― E ainda acha que ele não te ama?
Kali aproximou-se a mim no seu ritmo normal, mas os braços tensos e o maxilar apertado traíam o desejo de correr até que as suas mãos estivessem finalmente sobre mim. Assim que chegou ao meu lado, tomou meu rosto entre as mãos. Meu cabelo ficou grudado na palma da mão enquanto examinava a ferida da cabeça.
― Tudo bem com você?
― Eu estou bem.
Não me preocupava se estava sangrando, nem o fato das minhas costas me estarem doendo depois de ter sido atirada a toda a velocidade contra um homem adulto. A única coisa que me importava era estar a salvo de Matteo e do homem que estava à minha frente. Certamente parece pior do que é. Tirou um lenço do bolso e limpou meu sangue.
Como uma galinha cuidando de seus pintinhos, me limpou até que todas as manchas tivessem desaparecido. Parte do sangue que lhe banhava as mãos passou ao lenço. Fui incapaz de distinguir as manchas.
― Quer ir ao hospital?
― Eu estou bem, mas gostaria de verificar nosso bebê.
Umas