Andrew, com os olhos já marejados, se sentou novamente ao lado da mãe, permitindo que ela segurasse sua mão. Respirando fundo e tentando encontrar alguma serenidade naquele instante, ele falou, enquanto a voz lhe saía entrecortada:
“Mãe… vocês tiveram seis filhos. E eu era o excluído, sempre a última opção, enquanto os outros sempre foram prioridade.” Ele fechou os olhos, como se para afastar as lembranças que pareciam feridas abertas. “E então… vocês me expulsaram de casa.”
A mãe de Andrew tentou interrompê-lo, apertando a mão dele com leveza. “Filho, você tinha 18 anos… Era mais fácil deixar você seguir, seus irmãos eram pequenos e...”
Andrew balançou a cabeça, soltando um suspiro dolorido. “Isso não justifica, mãe. Eu senti frio, fome… Cheguei a morar na rua.” Ele não conseguiu segurar as lágrimas que finalmente desceram pelo rosto, cada uma delas trazendo um fragmento daquela dor sufocada por tanto tempo.
Ela, tentando conter o choro, sussurrou, a voz trêmula de arrependim