Maçãzinha

— Eu...

Ergui suas mãos e as prendi no alto, junto à parede fria:

— Nem começamos, “amor”.

— Shhhh... — sibilou — as pessoas podem ouvir.

— Você não parecia nada preocupada com isso há minutos atrás. — ri, com sarcasmo.

— Senhor ilusão de ótica, por favor, não leve em conta nada do que eu faço... porque estou levemente bêbada.

Mal ela sabia que eu tinha tomado seis doses duplas de uísque. E que quando eu bebia, ficava extremamente excitado e aguentava horas numa foda. Talvez fosse hora de irmos para um lugar mais reservado.

Mas os lábios dela me chamavam. E eu não tinha vontade de ir a lugar algum a não ser naquela cabine. As luzes piscaram de novo e alguém esbravejou do lado de fora.

— Já sentiu seu próprio gosto, “amor”?

Ela abriu os lábios para dizer algo, mas não deixei. A tomei num outro beijo sôfrego, misturando o gosto de sua boceta com a saliva, enquanto que com uma mão continha as dela no alto da cabeça e a outra desafivelava o meu cinto.

Tempo! Eu precisava de no mínimo umas três horas para fazer tudo que desejava fazer com ela.

Os gemidos da minha garota estavam altos demais, mesmo entre os meus lábios. E, mesmo eu sendo quem era, sabendo que não seria incomodado, não queria chamar a atenção e correr o risco de uma situação como aquela se espalhar publicamente. 

A virei de costas, com um único movimento e levantei seu vestido. Meu pau, pela primeira vez na vida, implorava para gozar mais do que qualquer coisa. Levantei apressadamente o vestido. Aliás, por que tanto tecido?

Esfreguei a glande em toda sua extensão, tentando, inutilmente, controlar-me e durar mais tempo. Gemi no ouvido dela e depois chupei a pele sensível do pescoço. Ela arfou. Ajeitei-a, empinando sua bunda.

Empurrei devagar no início, só a cabeça, e ela arqueou as costas ainda mais, um gemido abafado escapando. Tapei sua boca, para que ela ficasse calada. Forcei mais, centímetro por centímetro, como se precisasse me torturar daquela forma doce e urgente.

Enquanto a segurava contra a parede, observei a mão dela apoiada no azulejo. E vi a pequena tatuagem no dedo anelar direito: um coração, pequeno, delicado, íntimo demais para se ignorado.

As unhas dela buscavam cravar-se no azulejo, de forma inútil. Quando finalmente senti o calor que envolveu meu pau, passei a meter de verdade, forte e fundo, sem piedade. A boceta dela parecia se adaptar aos poucos, sugando meu pau a cada estocada.

Gemi, de forma incontrolável, enquanto a fodia com força, meu corpo grande engolindo e esmagando o dela contra a parede. Pressionei o rosto dela contra a parede e fui sugando toda sua pele sedosa do pescoço, tentando não gozar tão rápido, porque eu geralmente aguentava bem mais tempo.

Ela gritou, contida. Soltei devagar a mão dos seus lábios e sussurrei, com dificuldade:

— Controle-se... a gente não está sozinho.

— Eu... não aguento — a voz dela falhou. — Acho que vou...

— Goza para mim — rosnei no ouvido dela, uma mão descendo para esfregar o clitóris, meus dedos escorregando na umidade.  — E entenda de uma vez por todas que não sou uma ilusão de ótica.

Ela estremeceu, a boceta se apertando ao redor do meu pau, e gozou de novo, desta vez de forma mais intensa, com o corpo inteiro convulsionando.

Quando peguei na sua cintura, puxei-a com firmeza na minha direção e me senti pronto para gozar, sem deixar a desejar. Foi quando vi o filete de sangue nos meus dedos. E fiquei tão incrédulo que não consegui tirar meu pau a tempo e gozei dentro dela.

Rapidamente tentei conter a porra quente que ainda jorrava e puxei sua bunda, batendo meu pau na pele alva e macia até que saísse cada gota. Foi a foda mais perfeita, suja e insana da minha vida.

Então meus olhos capturaram outro detalhe. Ela tinha outra tatuagem. Uma maçã mordida, minúscula, na curva da nádega direita.

Por um instante, meus olhos falharam e me senti tonto. E fiquei em dúvida se era o efeito tardio do uísque ou o colapso insistente das luzes que caíam e voltavam a cada cinco minutos.

Tudo naquela garota parecia marcado do mesmo lado, como se tivesse escolhido um eixo para existir.

Enquanto ela ajeitava o vestido, ainda de costas, vi a pequena mancha de sangue no vestido dela. Olhei para os meus próprios dedos e a constatação veio:

— Maçãzinha... você é... virgem?

Fui atingido com força, não como culpa, mas como choque. Como se algo sagrado tivesse acontecido no lugar mais improvável do mundo.

Ela virou de frente para mim:

— Se você realmente não é algo que a bebedeira criou na minha mente, acho que eu “era virgem”. Porque tecnicamente falando... não sou mais.

— Caralho... se eu soubesse... não teria feito desta forma.

Ela sorriu e tentei focar nos seus olhos, mas não consegui identificar a cor, porque a minha mente parecia estar falhando, assim como a porra de todo o sistema elétrico daquele lugar.

— Se você não tivesse feito desta forma, não teria sido tão perfeito. Se isso for só uma ilusão causada pela bebida, amanhã não lembrarei de cada detalhe.

— Não há como não lembrar, Maçãzinha... — alisei seus lábios, como se precisasse memorizá-los.

— Por que porra está me chamando de Ma...

O alarme soou de repente, urgente, caótico. Incêndio! Ou pane geral. Não tinha como pagar para ver.

— Precisamos sair daqui — eu disse, puxando a mão dela e abrindo a porta.

O banheiro virou confusão. Mas fora dali, estava ainda pior: gente correndo, gritos, empurrões.

Segurei a mão dela com força. Mas alguém apareceu do nada e arrancou-a de mim:

— Bebê, você está bem? Eu fiquei com tanto medo de perdê-la!

Ele disse aquelas palavras enquanto a pegava no colo e saía correndo. Eu a vi se afastar... até que a perdi de vista.

Em questão se segundos, senti uma pontada forte demais no peito. Tentei abrir os botões da minha camisa, sem sucesso. Meu corpo começou a queimar. E não, não tinha sinal de incêndio em nenhum lugar. Parecia realmente falha no sistema.

Em segundos, não consegui mais controlar o meu corpo. E caí. Em seguida, tudo escureceu.

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