Continuação...
O mundo parecia girar em câmera lenta enquanto Valerie corria até o corpo caído de Giulia no asfalto. Seus gritos cortavam o ar frio da manhã, ecoando como punhais invisíveis na alma dos que testemunhavam a cena.
"Giulia! Não, minha filha, por favor!"
Valerie se ajoelhou ao lado dela, as mãos trêmulas tentando tocá-la sem machucá-la ainda mais, lágrimas correndo descontroladamente por seu rosto. A multidão começava a se aglomerar, mas ninguém ousava se aproximar. Era como se o desespero de Valerie criasse uma barreira invisível.
Seguranças surgiram quase imediatamente, reconhecíveis pelos olhares atentos e a postura ameaçadora. Eles tentaram, com todo o cuidado, afastar Valerie, mas a mulher se agarrava a Giulia como se pudesse trazê-la de volta à vida apenas com seu amor de mãe.
"Senhora, senhora, calma, já avisamos o Don... Ele está a caminho!" disse um dos homens, tentando conter o próprio nervosismo. Sabiam que, quando Enrico soubesse, o inferno se abriria sob seus