-Eu não acredito! Como o senhor me achou? -O envolvo pela terceira vez, como um polvo grudando como posso, afinal, não é todo o dia que vejo meu pai.
-Aquele funcionário. -beijo sua bochecha. Seguro suas mãos cerrando os olhos. Como sempre subornando os meus contra mim.
-O senhor aqui! Quanto tempo...
Minha mãe abraça seu velho amigo. Não sei em quais pernas andam a relação dos dois. Quando saí da casa dos Johan, creio que o convívio não chegou a ser abalado.
-Minha eterna brasileirinha.
Sorrio pelo apelido dado. Lembro que sempre a chamava assim, quando a senhora Geane não estava por perto.
-Quem é esse?
O olhar mal encarado, não engana a tensão formada na sala. Mantenho a mão dele baixa, um tempo depois de termos aberto a porta, ergueu o revólver não sabendo de quem se tratava. Foi um custo confirmar que conhecia a todos.
-Esse você conhece, ou pelo menos já ouviu falar.
Coço a testa, não sabendo lidar com meu ex e atual a mesma sala. Rick está ao olhar arregalado, por detrás da jov