Haidar acordou de repente, sua respiração ofegante e seu peito subindo e descendo rapidamente. O suor cobria sua testa, e seu coração batia com força, como se tentasse escapar de seu peito.
Ele ainda se sentia prisioneiro daquele horror.
Brenda, que dormia ao seu lado, começou a se mover ligeiramente, como se tivesse sentido sua agitação. Haidar a observou por um momento, ele não podia deixar que ela soubesse de seu passado, nunca.
Assim, ele também não permitiu que ela percebesse aquele pesadelo que teve. De maneira cautelosa, levantou-se da cama e foi para a cozinha.
Haidar sentou-se em um dos bancos da cozinha, sua mente ainda presa nas sombras de seu pesadelo. A lembrança daquele dia o havia perseguido por anos, mas desta vez parecia afetá-lo mais. Talvez porque durante anos ele tentou afogar essa dor, ocupando-se com muitas coisas no trabalho, enchendo-se de responsabilidades e mais. Mas a dor continuava ali, dilacerando-o por dentro.
Por mais que tentasse se acalmar, as imagens