Esta é a parte da minha história.

Esta é a parte da minha história.

II

   Um desses dias repetitivo, era um dia tranquilo como me apresentava a passar dessas palhaçadas do dia do sol e a ventania da primeira semana do mês de Agosto espedia me fazer outros trabalhos da casa, assim, livre, lia Fernando Pessoa encontrei maravilhas, eu li este escritor português porque “a minha imagem, tal qual eu a via nos espelhos, anda sempre ao colo da minha alma. Eu não podia ser senão curvo e débil como sou, mesmo nos meus pensamentos”.

“Tudo em mim é de um príncipe de cromo colado no álbum velho de uma criancinha que morreu sempre há muito tempo. Amar-me é ter pena de mim. Um dia, lá para o fim do futuro, alguém escreverá sobre mim um poema, e talvez só então eu comece a reinar no meu Reino”.

    Seria bom não tentasse tirar de mim a palavra Fernando Pessoa. Depois que li o verso anterior vi paz a descer sobre mim. Mas embora a minha obra estar a finda e a outra por começar, estou a esgotar tudo termino hoje em nome de todos.

 Numa noite igual, sonhei por longo tempo à luz da lua que mergulhava no meu quarto seus raios cheios de confuso mistério. Talvez é o efeito da idade não sei, dói-me ser desconhecido ser mal julgado, mas a noite não podia impedir-me de percebê-lo oque me surgiriam, penso que a vida atribuí a fé, a única fé que é o suporte da vida eterna, não creio ter pisado na ponta do caminho errado, pois estive de acordo comigo em alguma causa que a mesma causa que eu sou escolhi individualmente, do teu para o meu sonho do príncipe Pessoa eu vivo e estou sujeito a viver o reino de qualquer maneira e isso faz também para que as pessoas tenham a liberdade de fazer as suas escolhas individuais, caminhos que se deve seguir a sua vida dependente e independente em relação com a identidade cultural’ religiosa e coisas a mais... Que dá valores aos humanos.

               Há futuro risonho a diante de mim, com esse futuro jamais terei dê-me ver a sofrer, e fazeres-te sofrer no reino celestial, pelo menos lá esqueceu-se a minha mente. Tenho mente esquecida no reino da vida que o fizeste existir, quis que fosse para ti, sofro consequência no inferno de os tormentos porque estas todas coisas que estão dentro de mim querem ser ditas que quais são as tais coisas que devem ser ditas e eu não sei e já te disse que eu não sei! Quis que isso fosse para ti e mesmo para mim queria, mas eu não tenho em mim permitida os lhe dizer, no futuro talvez alguém virá nós escrever a preparação da prova do ouro no fogo de enxofre pois e eu, aqui assim! Não consigo enaltecer o meu papel fundamental neste começo da nova história que muitos se a ciosam em querer conhecer o meu despido precário.

    O quanto e quando iria ouvir isso de Ochane, Fernado Pessoa escreveu novamente o seguinte: Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco a vida me negou. Uma réstia de parte do sol, um campo, um bocado de sossego com um bocado de pão, não me pesar muito o conhecer que existo, e não exigir nada dos outros nem exigirem eles nada de mim. Isto mesmo me foi negado, como quem nega a esmola não por falta de boa alma, mas para não ter que desabotoar o casaco.

Escrevo, triste, no meu quarto quieto, sozinho como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei. E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes, a fome de dizerem-se de milhares de vidas, a paciência de milhões de almas submissas como a minha ao destino quotidiano, ao sonho inútil, à esperança sem vestígios. Nestes momentos meu coração pulsa mais alto pela minha consciência dele. Vivo mais porque vivo maior. Sinto na minha pessoa uma força religiosa, uma espécie de oração, uma semelhança de clamor.

Mas a reação contra mim desce-me da inteligência... vejo-me no quarto andar alto da Rua dos Douradores, assisto-me com sono; olho, sobre o papel meio escrito, a vida vã sem beleza e o cigarro barato que a expender estendo sobre o mata-borrão velho. Aqui eu, neste quarto andar a interpelar a vida! A dizer o que as almas sentem! A fazer prosa como os génios e os célebres! Aqui, eu, assim!...

       Pessoa olha bem para mim, aqui assim, estou quase igual a cousas tuas. Esta a nos sugerir agora aqui (Diário Íntimo) Amiel, a melhor solução é submeter-nos à necessidade chamando-a vontade paternal de Deus, e levarmos corajosamente a nossa cruz, oferendo-a ao árbitro dos destinos. Pensava esta amanhã que, com exceção de duas ou três pessoas de casa, ninguém suspeita as nossas misérias físicas. E mesmo os nossos íntimos não sabem das nossas conversas com o Rei dos pavores. Sonhamos sozinho, sofremos sozinho, morremos sozinho, habitamos sozinho o pequeno quarto das seis tábuas. Mas, não é proibido abrir a Deus esta solidão. Assim o monólogo austero torna-se diálogo. Aversão torna-se docilidade. A renúncia torna-se paz. O esmagamento doloroso torna-se liberdade.

        … Ochane eu: no fundo não gosto de ofender nem de violentar nenhum costume e nenhuma convicção. Enfim ninguém sabe exatamente o que lhe está reservado. O que tem de ser, será. Nós, só temos de dizer Ámen.                                                                                                                           

     Ochane, reconhece haver desde a nossa adolescência termos atravessados de coisas horrível: visto que sou africano como fardo de roupas usadas. Que eu seja usada por qualquer um em vez não vejo diferença em me rasgar de dor, não dói e mesmo doendo oque direi… Não me preocupo em quem comprou barato e nem de forma que a tal pessoa me encontrou não importa o defeito que apresenta: eu estou a ser usada com ideias explorativas dos gentios e nem da minha força aproveito; estou sujo e limpo fora de quem me usa pelo gosto estranho no corpo. 

            Eh, no presente ano, escrevia a minha falta de sorte como forma de sortear tudo o que me vêm do pensamento que nem me foi dado muita coisa a pensar, porque se fosse a minha sorte ia ter tudo oque já pensei desde a hora que acordei do sono. Juro, eu não queria saber mais destas coisas muito menos de saber o que pensei sem pensar, mas já pensei de qualquer maneira a vida histórica que me orgulho em tê-lo é sombreada de uma divina realidade das coisas semelhante e ruins a ressurgir o tempo difícil que não me esperava chegar, eu e a… vimos que não dá mais para semear vidas numa terra que se vivem secas, guerras, fome etc.

    O princípio como queria que fosse se ajuntar alma retratou a minha expiração e estou com vontade de ter de conhecer a natureza universal da vida que possam os meus convertidos expor a África e do mundo na linha de frente e ganhar este poder real, realmente à maneira de encontrar cheiro de prazer do espírito santo que nos sirva na consciência consciente para unir corações de homens endurecidas, esses homens sejam chamados todos para virem viver o sentimento e pensamento.         

      É impressionante, vir hoje aqui confessar o que sei de mim e que tive um crescimento árduo, o mesmo eu acho que ninguém poderá senão ter acontecido comigo porque não tive dono que cuidasse de mim. Crescimento árduo passei desta fase nojento e mal desejada pelos outros meus amigos que eu não tive eles como amigos de sempre que desejava os ter de perto para conversar e, porque a minha infantilidade foi muito dura assim sou como eu te trazer escrita que nem se lê, porque se lesse significaria uma batalha vencida nas guerras que faço para te pôr igual a todos na justiça.

     Nem, não pense nisso que vão-me ouvir a falar coisas que não sei, das coisas que eu sei e não vou falar, não falarei para ninguém porque vocês todos estão aqui, querem saber o que tenho a dizer ao abrir a boca, mas, é penas para todos vocês dizê-los descerão trevas morrerão por vossos maus e bons sonhos se matarão.

Sabem, deixem assim como é, eu não tenho pai, o meu pai faleceu há 35 e poucos anos, não conheci ele, sabem, este ano foi com minha mãe também seguiu... sou órfão de os dois, torno-vos isso porque a dona Virgínia me tirou da minha mãe Elsa, aos 6 anos pós que perdi o meu pai, e de lá recebi tudo isso que quero amostrar a minha serenidade.

Manjacaze, 1992. – Tomei a minha primeira vez viajar quem me buscou dos meus pais é a tia Virgínia, da Isaura, irmã do pai da minha mãe, tínhamos destino a cidade de Maputo. Tudo isso é pedaço de algumas estórias da vida que passo revelar a verdade e superação, e também que o coração não achou nenhuma inconveniência deixar trazer fora o meu pequeno lugar do peito oque se havia guardado. Trata-se de uma viagem simbólica que já tive desde o meu fundamento surgimento.

        Conheci a cidade pelas ruelas do bairro Indígena, Málanga, e pelos becos do bairro Luís Cabral. Conheço esses três bairros por isso melhor não me deixar a descrever perder seu tempo porque já não me lembro como é que estão a ser tratado pelos residentes desde o tempo em que eu saí destes bairros. Bairro Luís Cabral é um pequeno bairro que pelo último fui-me conhecer a viver, aqui poucos adolescentes não tinham muita coisa para fazer, a rotina era de ir para escola, jogar futebol, alugar bicicleta e pedalar (foi desta vez que aprendi a pedalar bicicleta, menos outras coisas de brincadeiras porque o meu tempo de brincar era pouco, o tempo era curto demais não foi suficiente para satisfazer todas brincadeiras que outros rapazes da zona tinham, o tempo não me permitia), fazíamos carinhas de ferros; conhecia os becos uma vez que também saímos de casa em missão de apanhar latas de refrigerantes para fazermos as rodas de carrinhas de ferros, fora disso raspávamos latas na pedra sair aparte de cima da lata deitarmos e termos a lata um copo para escovas de dentes. Recordo-me que sempre me faltava livros literários e escolares para ler, porque a tia Virgínia não tinha dinheiro para os comprar.

        Proibiam-me de ficar longe da casa. Por algumas simples razões de que, lá fora, alguns adolescentes amiguinhos bebiam e fumavam cigarros. Era uma privação total que o praticava com a minha pessoa. Só tinha o meu interior como companhia de tranquilidade. Não era fácil agrada-los os meus tios, pois exigiam coisas complicadas em mim, olha, tive que brincar e conversar com pessoas de boas acções que não seria fácil eu no meio de quintal descobrir as tais suas acções de amigos perfeitos. Caso desobedecer as ordens “escritas” pelo meu tio Américo o marido da minha tia, tinha o direito dê-me punir nos termos das leis de casa. Batiam-me. Era uma autêntica secção de pancadaria. Não interessava se era com um fio elétrico ou vara resistente a minha pele, o meu corpo carregava o peso físico que ele descarregava.

      Bom, eu não sei o que eles querem de mim! Absolutamente, eu não sei até hoje o que nesta minha verdade que vivo queriam que eu fosse. Talvez alguém como tu me ajudaria a interpretar e modernizar esta proibição. O momento fez com que eu ficasse todos pedaços de tempo triste e pensei por alguns dias em me suicidar se eu for maluco faria o suicídio reinar no meu mundo mas se permitisse isso acontecer muitas pessoas morreriam comigo e eu ser culpados das mortes que não são minhas perdas, porém, há esse contorno parcial de virtude a encarnação da alma a mesma alma me levou a escrever carta aberta, não cai na tentação somente eu, lia a Bíblia Sagrada, revista tempo, romances, novelas e jornal notícia é assim que então conhecia o dia-a-dia do País.

   Falo escrever o fim da minha vida. Esperava muito disso que o espírito santo falasse com o meu ser: bem disse Salmos “agradeço quando os povos se ajuntarem e os reinos, para servirem ao Senhor”. De seguida Mateus viu que eu estava insegura com isto; também aproximou-me e disse “bem-aventurado os que choram porque eles serão consolados” sabem, gentes eu chorava, chorei muito sentado num meio do nada como essa que vos amostro, o quintal da minha casa não tem murro para fechar o segredo íntimo da família, bem dizer a minha casa é um relento onde qualquer pessoa que passa da rua de fora vê tudo o que fazemos e o que nós achamos ser da nossa vida privada, e daí os que me viam a olhos coberta de tristeza e chateadas falaram abertamente; diziam isto: “é desses pobres mendigo que não podia e nem devia vir estar a viver connosco”, pois eu na verdade chorava dia e noite para que esta minha vida mude; por conta disso fiquei triste por um outro lado e ninguém sabia para aonde ia e de como antes as pessoas olhavam em mim.  

      Caí culposo só porque os meus pais e meus tios não puderam tudo que eles me dessem, não deram tudo que goste, mas estou muito feliz por alguma coisa que não me pertenço as fofocas, fofocar que: a família me aconchegou. Aos 10 anos, isso era na adolescência, nos faltava dinheiro para comprar comida em casa. Vivíamos debaixo da sombra da pobreza absoluta, foi então que comecei a andar pelos quarteirões do bairro gritar para que as pessoas ouvissem o meu negócio informal ora ambulante; diariamente no meio-dia ia para as bombas de combustível que se localizava na brigada montada comprar cinco litros do petróleo. Revendia o petróleo por três meticais e cinquenta centavos, uma medida de 300ml, um recipiente de “exportação”, amendoim assado por cinco metical uma tampinha de yoghurt, também trabalhava na machamba na zona baixa de mulaúze, onde, recebia o salário de duzentos e cinquenta meticais em cada um de finais do mês.

Assim, em cada final do mês quando recebia o salário tirava algum dinheiro para puder ir no Xipamanine comprar roupa, e dar a parte a tia para comprar alimentos para nós alimentar em casa.

   Havia também no Bairro Luís Cabral um (dumba nengué-mercadinho), fontenária, próximo encontrasse a Escola Primária Unidade “5”. Onde: a dona Virgínia fazia outros tipos de negócios, onde ela ía vender: tomate e cebola a molho por cinco metical de cada cosmético, os mesmos produtos eram vendidos por nós no mercado N'wakakana, na Malanga.

    Acredite ter-me acontecido muitas e várias coisas e fiz todas essas coisas que te faço ler, abre-os olhos ver a tal crueldade humana a invadir a minha postura que mais me permanece na pobreza, veja que estou invadido: ando sempre solene crescer no sonho misturado obscuro, faço a tua posição da vida mudar e não minha também. Trabalho muito do que a cotagem dos anos do meu nascimento: ir para igreja limpar ora sacudir a alma de pecados feitiça, azar meu tinha o sonho de ir para universidade formar-me em Biologia. Claramente que este é um dos muitos sonhos que pontualmente não se realizaram comigo. O meu campo natural carece do apadrinhamento e de motivação espiritual, senhor, escute a voz do meu lamento.

        Ochane, nós achamos melhor escreveres-te um livro. Estava ler hoje os versículos da minha vida onde eu tatuei Deus no meu coração e no meu corpo tenho Jesus como minhas vestes; muitos adorarão seus ídolos, alguns em troca ganharão fortunas e famas, esses não alcançarão a minha salvação; mas também o que os mansos fazem, não és obrigado a fazeres porque eu escolheste-te, recompensarei a tua resistência e confiança; e, mais além de ser nós do céu, ninguém, nenhum tirano irá sentir pela tua dor, sofrimento e pobreza, a não que te destruam a tua alma.

        Há um princípio em todas causas, o que se pode dizer: nenhum sujeito comente erros sem motivos, ao ponto de vista nenhuma pessoa faz coisas positivas sem que não tenha bons motivos por esperar... Sérgio está com Pessoa em Lisboa, convidamos-te, à força de arte voltar à natureza. Siga as instruções que Sérgio deste e vais-te sair bem, perfeito: aconselho-te a ler, todos dias, as linhas do “livro do desassossego” de Fernando Pessoa (anexei o livro neste email); depois de ler este livro vais sentir melhorias e vais aprender muito e a tua obra não será a mesma. O resto está perfeito, meu irmão. Melhoraste muito, muito. Leia Fernando Pessoa e vais entender o teu próprio estilo. Fernando Pessoa escrevia como tu, citei a voz do Sérgio Raimundo, as pessoas o conhecem de Poeta Militar

                           …………………………………………………………………………………………

        – Sou cúmplice do meu dom, mas sou altivo no talento que há comigo, – experimento sensações, mas sou livre de crise ambiental, tendes persuasão, eu tenho espírito de liderança demostro.                                                                                        

      Maputo, 2004. – Compor é uma importância de ter a tua cabeça mostrar o teu caracter. Preciso ter o meu espírito livre, para o meu olhar intender o título do livro a "voz do meu lamento" é o princípio da alma e, é sem valores sujos, mas muitos querem, precisam porque não prova absolutamente nada, salvo uma só habilidade do primeiro momento. Neste mesmo ano, me afiliei na Polícia Comunitário no Bairro Luís Cabral, assim, que os dias nasciam e as noites desciam nós os colegas éramos de favor às estrelas à luz da lua, saíamos às ruas em grupos, fazíamos patrulhamento no bairro e tiveram a mim como o seu secretário.

       Maputo, Janeiro de 2006 dia 25. – Comparativamente, o que se havia minado diante de mim foi que eu sou um passado de lembranças, não esquece deste passado foi de boas acções. Mesmo que não seja de lembrar guardei o meu arquivo de memórias de famílias. Oque passaste era frescura do ambiente em que eu vivia, para que o outro tempo viesse-me encontrar preparado a dar qualquer resposta que quisessem e, disso a graça suspirou a vontade divina que não me falte sempre. Portanto eu gosto de fazer (oque me convêm) um pouco de tudo que me cresça a conhecer o interior social.

 Ah! Compreendo as minhas orações, Deus de verdade ouvem e atende orações dos pobres famintos, eu sou.

Há em Moçambique, Instituto de Investigação Agrária de Moçambique do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. – Um desses dias o espírito me pousou, enquanto eu apresentava aflição, pois estive aflito em querer encontrar alguma coisa que me desse emprego trabalhar ter o dinheiro mínimo suficiente para custear às necessidades da vida porque da minha alma eu não trato que trata disso quem fez alma existir é Deus.

– Participei de jejum de um e de mais dias quem me acompanhou foi a minha tia á uma serva de Deus, na igreja falei pelo meio da oração dei tudo oque Deus queria para que fizesse comigo: quando o assunto é real de mim em Deus, foi pela primeira vez do dia que aprendi me por de joelho me plantar ao solo me humilhar em diante do Senhor patrono do universo celestial que hoje poucas pessoas lutam por vê-lo, e, tê-lo, percam paciência mas a minha paciência renovei é lá onde vou depois daqui, assim, devo e termino de praticar maldições, ódio, inveja, e coisas a mais.

   Há uma casa vizinha. Nesta casa vizinha vive a senhora Joana e Sr. Armando é um casal, ele tem filhos e um do filho chama-se Eleutério por este agradeço a Deus, mesmo que ele não saiba do que fez comigo, reconheço o lindo gesto deste filho do casal.    

 Para começar oque ainda esta por começar isso é assim: alguns dias depois de ter-me praticado sacrifício (jejum), na minha saída de casa a fim de dar umas voltas sem nenhuma actividade certa encontrei-me com Eleutério, com Eleutério nós encontrámos na rua principal da zona, como já disse antes eu estava a sair de casa e ele saia da sua casa, intercetou me anunciar ora solicitar me à existência de uma vaga de emprego se podia manifestar o interesse me perguntou; manifestei interesse claro que sim, manifestei que quero trabalhar. Quem o manda procurar pessoa para ocupar a vaga do emprego foi o dr. Sofrimento. Falou esta notícia maravilhosa nos meus ouvidos e ouvi, no dia seguinte fui para papelaria e no notário fazer a cópia de bilhete de identidade, depois de autênticar, na companhia do filho do casal fui ter de conversar com o senhor S. Matsimbe juntos concordamos os termos de trabalho.

     Janeiro de 2006 dia 25. – No mesmo ano, fui admitido funcionário do quadro do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique- Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Contratado no âmbito da implementação do Programa Nacional de Desenvolvimento Agrário (PROAGRI) para exercício de actividades de trabalhador Agrícola Manual- auxiliar agropecuário, no sector de Laboratório de Biotecnologia (estufa), nove anos depois quem me solicitou foi a Dra. Anabela Zacarias, então a Vice-Reitora da Universidade Zambeze, na altura ocupava a funão da Diretora da Direção de Agronomia e Recursos Naturais, ser seu secretário.

        – Hoje exerço as minhas atribuições de simpatia na Direção de Formação, Documentação e Transferência de Tecnologia no Departamento de Documentação, Informação, área de Comunicação…, elaboração de materiais de divulgação de resultados de pesquisa; fotografias, brochuras, artigos científicos, cobertura dos eventos, e muito mais.

          De 2010 a Dezembro de 2015. – A vida como era difícil para mim, mas que mesma vida que vivia ela aparentemente gostava de mim, gostava de mim embora era complicada lhe compreendia exigências entendia a minha fraqueza, mas de algum modo parei de sonhar escrever as dificuldades que passava, passo os dias de, neste livro que me vejo obrigado a insultar a minha vida porque faço esforço empune.

Era implementado os projetos no meu bairro que consistiam na promoção de saúde comunitária. O mentor dos projetos era nós associações de base: diria que sou activista social e por isso participo da minha vida humanitária. – Participei do projecto financiado pelo FHI360 Family Health Internacional, e FDC – Fundo para Desenvolvimento Comunitário.

        – Era missão fazer contacto interpessoal com as pessoas vulneráveis e não só, campanha porta a porta, sensibilizar, aconselhar as pessoas; por uma comunidade saudável contra o HIV-SIDA, drogas e consumo excessivo de álcool.

         – Era medo que eu tive de ir-me perder sozinho na vida e agora, então juntei-me a outros grupos de jovens voluntários: como o espírito de liderança é algo meu dom natural o grupo teve-me de ser o secretário do comité de gestão -FHI360 Family Health Internacional.

         --- O meu objectivo neste livro é comunicação, trazer entregar fontes da vida à juventude. Quero-te ele é um bom caminho. Vejamos que a palavra não me desgraça, mesmo que eu e tu queremos viver ou não viver porque nós não tivemos a mesma segurança dos nossos pais.

         Leio-me e vejo prosa sair da boca como fumo frio de gelo. Embora os lábios não se abriam por ter em mim um fundo de pedra de gelo eu aqueço derreto estou aguado permite já se abriu a boca me molhei agora sim já pode-te aproximar ciumento o lugar de onde saíram as minhas palavras humildes húmidas. Desperdiço palavras não tenho nada haver não me sirvo em nenhum proveito, não sirvo em nada, não me aproveito em nada.

Não trago ao vosso saber hoje porque não é o lema da minha história que ainda esta por vir começar, acompanhe atentamente o meu crescimento e, olha que alguma coisa mudou, faço o que os dias me podem tornar autor de superação que bem estou a passar destas palhaçadas que os dias sempre me levam a ver gosto e viver sem gosto.

Pensei nisso a minha consciência não me deixa livre. Não estou a vontade a minha consciência não me deixa em paz. Vivia isoladamente porque eu voltava de a escola cuidar de Juvenal, Alcides, Dulce e o José os quatro filhos da dona Virgínia. Apesar de origem desesperado, desesperado é mesmo porque a verdade é que não esperava que me acontecesse isso cedo. Importeis-me colher boas amizades, crieis relações com fé, e de mais coisas que não eram do meu plano futuro se atropelavam no meu caminho.

      – Em África desejo ser o noivo dos meus lábios, senta-te, convidei-te meus lábios para me sentires, eu farei a gentileza de receber-te meus lábios acompanhar-te-ei mensagens da minha pessoa, conquisteis suas realizações possíveis através desta minha nossa reflexão e sabedoria que vêm a acção de graça e que representa o que nós somos hoje no palácio Sr. Majestade.                                                         

         Bom, Sérgio antes de voltar a viajar a Lisboa, falou comigo numa de nossas trocas de conversas que sempre temos tido como amigo e lado especial somos irmãos de todos. Ele dizia que, escritor é “profeta”. Falou disso porque o Apocalipse seduziu-me revelar a minha postura, não foi ontem, mas sim isso foi hoje, aconteceu que revelei algo muito importante sem que alguém me perguntasse nada sobre os acontecimentos que estão a mergulhar o mundo por as pessoas a falência hoje, porque quando se esperar a vontade da alma me perguntar não iria revelar nada de hoje.

      O valor é a vida. Satisfazeis-me com grande admiração ver te um descendente junto ao escriba do reino celestial sem palácio sabeis que o meu príncipe morreu eu era pequeno, não tenho pátio seguro porque todo planeta eixo e pertenço ao ar contaminado; progenitor que sou: sou tudo que testemunho princípio d’alma anelar a voz do meu lamento que o senhor não me escutou como o fim da minha fé testamento aflições que de nós todos humanos passam por este diário sagrado nobre de famílias que nem faço-os pacote de surpresa de vida.

      

E’ pela legalidade do trabalho que eu fazia para sustentar as necessidades necessitados, Julho, recebia os meus duzentos e cinquenta meticais, salário, tenho o meu patrão Pascual, o dono da machamba no mulaúze. Na machamba eu faço trabalho de sacha, cultivar a terra, organizar canteiros: semear couves, alfaces, cebolas, rego a produção aproveitar águas que se escorem no vale do Infulene. Seja pouco salário faço uso racional, não intendo nada de educação financeira nem deixo cair perder nem se quer centavo: disso a conta poder-me-á complicar e como as contas de hoje já estão muito complicados…, agora que recebi salário no patrão: prometi a Gertrudes construir a casa da família para que Ekson crescer ter aconchego sossego, porque ele e sua irmã Lerissa merecem tudo que os seus pais considerarem melhor a vida dos seus filhos.

  

Assim, soubeste o que se havia internada pelo meu silêncio, sei, que pessoalmente não gostava de mim quando abro o coração para despejar te melhorias da saúde, pensamento e sentimento, mesmo quando andei pelas ruas da cidade só via a força do meu conhecimento abandonado e mal estacionadas no meio das estradas e passeios devido espaço com os vendedores ambulantes- informais mendigo favores que são muitos é melhor não dizer descrever tudo no livro, o livro é pequeno, e porque também sou pequenino poupo frases e resumo os textos consoante as linhas do papel que faço, e, passo meu rascunho da vida.

       – Lia provérbios “O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendimento adquirirá sábios conselhos”; escolheste ouvir… Ora, ora, ora, esperem, de vos quem vira-me satisfazer acção? – Pôs eis-me aqui em casa a fazer o trabalho de sempre, as cousas de escritura sagrada e de trabalho agrícola manual ocupou minhas mãos, tanto a consciência que já por dizer não se permite nada preencher o tempo.       

– Na terra que fizeste-me conhecer pretendia interpretar as palavras de hoje em dia para que os encontremos receita do ensinamento que o ensinou a dona Virgínia desde os tempos do entendimento com os provérbios. – Apesar de o caminho qual pessoalmente escolheu haver curvas sem sinais de desvio para o bem, para o perigo que leva os sábios da arte: a sorte é totalmente minha não me vicio em tempo escarnecedor. Importante considerou antes desta juventude a conduta e atitude ser um futuro frutos de famílias.                                   

  Certamente, em provérbios “ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos”. Leia os tempos livre que me coincidia quando desejava tomar e ler alguma coisa, desse jeito pensei melhor: tomei as decisões erradas e boas ao mesmo… e, quando fico irritado tudo me sai melhor.

Não deixeis passar de um vazio teu coração, clarifico graça os mansos o final poder do sentimento e pensamento, assim, fui-me contemplado esta linguagem e, esta é a lógica de hoje, que órfão eu sou, era de imaginar, sim, Deus ser Pai dos órfãos, nele seguir os seus dez mandamentos, o mantimento não me faltará.

     – Que faça assistência da minha vida Deus! Refaço princípio d’alma como fizeste tu agendamento do meu nascimento no universo celestial “porque eu era filho tenro na companhia do meu pai, e único diante da minha mãe”. Escreveu-se provérbios de Salomão. Secundou o autor. – Sou cúmplice do meu dom, mas sou altivo no talento que há comigo, – experimento sensações, mas sou livre de viver, inútil de pensar melhor para as pessoas, tendes persuasão, eu tenho espírito de liderança demostro através da voz do meu lamento.  

              

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