POV: HAPHEL
Com a outra mão, guiou a própria ereção até minha entrada, mergulhando apenas a ponta. Senti a pressão, o corpo se abrindo, a ardência inicial me arrancou um gemido arfado. Ele trincou os dentes, o maxilar marcado pelo esforço de se segurar, e seu corpo inteiro estremeceu com o contato.
— Tão apertada... — rosnou, a voz grave, carregada de desejo e frustração.
Ofeguei, o corpo inteiro latejando, minhas pernas se apertando ainda mais em volta da cintura dele. A respiração dele queimava contra minha pele quando deslizou a ponta do nariz pelo meu rosto, beijando minhas bochechas, minha testa, meu queixo, e por fim tomou meus lábios em um beijo lento, um carinho contrastando com a brutalidade de seu corpo.
— Se quiser que eu pare... eu paro. — disse contra minha boca, a voz pesada.
— Eu quero mais. — implorei, a voz rouca, movendo o quadril com ousadia contra o pau ereto dele. Mordi os lábios arfando quando senti ele entrar ainda mais fundo, me preenchendo, esticando cada part