Giovanni e Lisa estavam sentados a mesa de jantar desfrutando de sua refeição e Giovanni sorria satisfeito observando a moça que mostrava dominio em maneiras a mesa, certamente um resultado das aulas de etiqueta. –Como foram as aulas de etiqueta?– perguntou Giovanni para iniciar uma conversa. –Foram boas, eu gostei da Madame Bianca, ela é um pouco exigente mas também é muito simpática– –Simpática?– –Sim, tive algumas professoras que me tratavam com desagrado mas a Madame Bianca não– Giovanni segurou a mão dela sobre a mesa. –Você não precisa mais se preocupar, estando ao meu lado, ninguém nunca vai ousar destratar você, todos vão tratar você da forma certa– Lisa sorriu e Apertou a mão dele. –E como estão indo os seus estudos para faculdade?– –ah.... O professor Benjamin disse que não vai mais poder me dar aulas– –é mesmo? Ah Que pena...–Giovanni olhou para expressão de tristeza dela não gostando nem um pouco ao ver ela triste por outro homem o que o lem
Nos dias seguintes a rotina dos dois tinha se estabelecido, Tomavam o café da manhã juntos, Giovanni se despedia dela com um beijo, Logo a professora de Etiqueta chegava e Lisa ficava com ela até o começo da tarde onde almoçavam juntas mas como uma aula, depois tinha uma hora de descanso e chegava a professora que a ajudava na preparação dos exames, no final da tarde, Lisa passeava pela propriedade apreciando os jardins e muitas das vezes na companhia de Maria sentadas na grama até Gabriel chegar e dizer "deve se comportar como uma dama" "não deve fazer isso" "não deve fazer aquilo" E no final do dia, Lisa jantava com Giovanni, ela contava sobre seu dia e as aulas que teve, e Giovanni permanecia em Silêncio apenas a encarando fascinado olhando para o rosto dela e ouvindo o som da voz dela mesmo não prestando atenção no que exatamente ela dizia, ele adorava o som daquela voz. E quando Giovanni Não tinha de sair para trabalhar a noite, eles desfrutavam de um vinho no silêncio
–Noiva?– Lisa repetiu em choque e surpresa com o coração acelerado. –Sim, eu quero que seja minha noiva, minha esposa, quero passar o resto de minha vida ao seu lado, vamos retomar nossa vida juntos, os dois– Lisa permaneceu em choque olhando o anel em seu dedo. "Noiva, noiva dele? Então ele realmente se casará comigo? Ele realmente me ama tanto assim?" Giovanni viu Lisa segurar seu rosto com as duas mãos e lhe dar um beijo apaixonado ao qual ele correspondeu de igual modo. –Sim, eu quero ser sua noiva, eu quero me casar com você– Giovanni sentiu seu coração falhar uma batida ao ouvir "casar, e imagem com a qual sempre sonhava daquela mulher de branco entrando na igreja encheram sua mente e aqueceram seu coração. Giovanni voltou a beijá-la para tentar conter a onda de sentimentos que o inundavam Os dois separaram o beijo e continuaram se olhando com sorrisos. –Mas... Você precisa pedir a minha mão oficialmente aos meus tios– –seus tios?– –Sim, eles es
–Então?– perguntou o Homem loiro bem apessoado sentado em sua mesa com um copo de Whisky em sua mão e um sorriso vitorioso em seus lábios. O homem de preto que tinha acabado de entrar no escritório baixou a cabeça. –Ele está em um estado muito crítico mas ainda está vivo senhor.– o homem mal terminou de falar e sentiu o copo passar a escassos milímetros de sua cabeça e acertar a parede atrás dele se quebrando em pedaços. –INCOMPETENTES!– gritou o homem loiro se levantando irritado e jogou as coisas que estavam na mesa no chão. –MALDITO! MALDITO! POR QUE NÃO MORRE MALDITO!!!– o homem olhou para o rapaz loiro de cabelos cacheados que estava sentado. –Tudo isso culpa sua! Você me garantiu que convenceria aquela garota, mas ela nem sabe ser uma vadia direito! Ela tem acesso a todos os pontos vulneráveis do Giovanni mas tudo que faz é abrir as pernas e ser a vadia daquele maldito!– –Não fale assim dela!– André gritou batendo a mão na mesa e encarou o homem com fúria
Giovanni caminhavam pelos corredores subterrâneos e mal iluminados da mansão vestindo apenas uma calça e com a mão em seu curativo que doía por seus movimentos, mas ele ignorava a dor, tinha de a ver com seus próprios olhos, queria ouvir o que ela tinha a dizer. Após um tempo caminhando, Giovanni chegou a porta onde tinha um segurança e olhou para mesma sentindo seu coração acelerar com a ideia dela ter estado ali presa durante todos aqueles dias, mas se manteve firme, não podia deixar seus sentimentos o segarem outra vez, aquela mulher tinha tentado o matar, tinha de descobrir quem realmente era aquela mulher e quem a tinha enviado. –Abra.– ordenou ele e o segurança assim o fez. Giovanni entrou na sala escura de onde a única luz vinha do corredor quando a porta era aberta, as condições da higiene da sala eram precárias tendo apenas um colchão velho no chão onde estava a mulher encolhida abraçada a seus joelhos e uma corrente fixa na parede presa a seu tornozelo e aquela image
Os criados da mansão tomavam sua refeição na cozinha reunidos como sempre e conversando entre si. –Olhem como o tempo é justo! A Senhora Elisabeta andava desfilando por aqui como um pavão dizendo que a sobrinha seria a dona dessa casa e a Senhora Santori Di Marino só porque ela seduziu o patrão, e olhe só para as duas agora, comendo o pão que o diabo amassou, o reinado delas teve curta duração, espero que sirva de lição, eram só dois sapos sonhando em voar– –Eu ouvi que as duas são espiãs– –espias? E por que ainda estão vivas?– –O Senhor Giovanni quer se livrar delas pessoalmente e estava esperando se recuperar para cuidar pessoalmente delas, agora que está melhor, imagino que elas vão sentir o peso de seu erro– –Eu tenho um pouco de pena delas, cair nas mãos do Senhor Giovanni? O suicídio parece uma proposta muito atraente diante disso– –rs qualquer tipo de morte é uma benção perto do que as duas vão passar nas mãos do Senhor Giovanni– –Bom, elas apenas estão colh
Giovanni estava sentado na poltrona de sua sala encarando o nada quando finalmente ouviu a porta ser aberta e seu coração deu uma batida forte ansioso e receoso de a ver após tanto tempo tentando falhamente esquecer a existência dela. Não demorou e a figura deplorável da mulher loira pálida e magra em farrapos estava a sua frente, parecia uma criança de tão pequena que estava, seus ossos eram visíveis por quase todas partes de seu corpo, simplesmente parecia um cadáver ambulante mal conseguindo se manter de pé se apoiando ao braço do guarda que a segurava. Giovanni apertou seus punhos se mantendo firme e controlando seus sentimentos por vê-la naquele estado, e manteve sua expressão neutra e impassível sobre ela, e aquele rosto que tinha sido a desgraça dele, não mais se parecia com o rosto de Luna, suas bochechas estavam cavas e seus olhos debaixo das mechas do cabelo desgrenhado pareciam maiores, aquilo era ótimo, assim ela não o enganaria mais usando aquele rosto. –Se afaste
Giovanni ouviu o som de algo caindo e parou o que fazia com os utensílios em suas mãos e olhou na direção da mulher caída no chão. O homem suspirou irritado, como ela ousava pensar que um truque daqueles resultaria com ele? Giovanni olhou para Antônio que entendeu e se aproximou da garota a virando e verificou seu pulso mas nada sentiu, verificou a pulsação no pescoço e nada, levou seu indicador a entrada das narinas e nenhum sinal. Antônio olhou para Giovanni que ao ver o olhar dele voltou a sentir aquela sensação ruim em seu feito e um desespero o consumiu. Giovanni largou os utensílios na bandeja e foi até a mulher caída, se baixou e fez o mesmo que Antônio fez e obteve o mesmo resultado. Nada. –Senhor?– chamou Antônio ao ver que Giovanni tinha congelado naquela posição olhando para garota morta no chão certamente tendo lembranças do passado. –Ela está morta?– perguntou Elisabeta olhando para o corpo da sobrinha. –ela está morta? Vocês a mataram? VOCÊ A MATOU?– g