–Então?– perguntou o Homem loiro bem apessoado sentado em sua mesa com um copo de Whisky em sua mão e um sorriso vitorioso em seus lábios. O homem de preto que tinha acabado de entrar no escritório baixou a cabeça. –Ele está em um estado muito crítico mas ainda está vivo senhor.– o homem mal terminou de falar e sentiu o copo passar a escassos milímetros de sua cabeça e acertar a parede atrás dele se quebrando em pedaços. –INCOMPETENTES!– gritou o homem loiro se levantando irritado e jogou as coisas que estavam na mesa no chão. –MALDITO! MALDITO! POR QUE NÃO MORRE MALDITO!!!– o homem olhou para o rapaz loiro de cabelos cacheados que estava sentado. –Tudo isso culpa sua! Você me garantiu que convenceria aquela garota, mas ela nem sabe ser uma vadia direito! Ela tem acesso a todos os pontos vulneráveis do Giovanni mas tudo que faz é abrir as pernas e ser a vadia daquele maldito!– –Não fale assim dela!– André gritou batendo a mão na mesa e encarou o homem com fúria
Giovanni caminhavam pelos corredores subterrâneos e mal iluminados da mansão vestindo apenas uma calça e com a mão em seu curativo que doía por seus movimentos, mas ele ignorava a dor, tinha de a ver com seus próprios olhos, queria ouvir o que ela tinha a dizer. Após um tempo caminhando, Giovanni chegou a porta onde tinha um segurança e olhou para mesma sentindo seu coração acelerar com a ideia dela ter estado ali presa durante todos aqueles dias, mas se manteve firme, não podia deixar seus sentimentos o segarem outra vez, aquela mulher tinha tentado o matar, tinha de descobrir quem realmente era aquela mulher e quem a tinha enviado. –Abra.– ordenou ele e o segurança assim o fez. Giovanni entrou na sala escura de onde a única luz vinha do corredor quando a porta era aberta, as condições da higiene da sala eram precárias tendo apenas um colchão velho no chão onde estava a mulher encolhida abraçada a seus joelhos e uma corrente fixa na parede presa a seu tornozelo e aquela image
Os criados da mansão tomavam sua refeição na cozinha reunidos como sempre e conversando entre si. –Olhem como o tempo é justo! A Senhora Elisabeta andava desfilando por aqui como um pavão dizendo que a sobrinha seria a dona dessa casa e a Senhora Santori Di Marino só porque ela seduziu o patrão, e olhe só para as duas agora, comendo o pão que o diabo amassou, o reinado delas teve curta duração, espero que sirva de lição, eram só dois sapos sonhando em voar– –Eu ouvi que as duas são espiãs– –espias? E por que ainda estão vivas?– –O Senhor Giovanni quer se livrar delas pessoalmente e estava esperando se recuperar para cuidar pessoalmente delas, agora que está melhor, imagino que elas vão sentir o peso de seu erro– –Eu tenho um pouco de pena delas, cair nas mãos do Senhor Giovanni? O suicídio parece uma proposta muito atraente diante disso– –rs qualquer tipo de morte é uma benção perto do que as duas vão passar nas mãos do Senhor Giovanni– –Bom, elas apenas estão colh
–Lisa! Lisa!– gritava o Rapaz no lado de fora da pequena casa no campo. –Lisa!– A porta da casa foi aberta relevando um homem de cabelos grisalhos com uma carranca. –Garoto eu já disse para você parar de gritar em minha porta todas as manhãs como um galo.– disse o mais velho ranzinza e o rapaz apenas sorriu já acostumado com o mau humor dele. –Me desculpe Senhor Francesco, mas eu queria ver a Lisa, vou sair para cidade com o meu pai para vender os animais e não queria sair sem me despedir dela, ela ainda está aí?– –André!– Chamou a garota loira saindo da casa com um largo sorriso e se jogou nos braços do rapaz que a abraçou de volta com um sorriso igualmente largo e feliz, ele adorava aquele cheiro de flores do campo que só ela tinha, sua voz doce e seu sorriso sempre brilhante. –por que está ficando mais alto e forte? Eu sou 1 ano mais velha, isso não é justo!– Lisa cruzou os braços fingindo estar chateada e André sorriu a achando linda e fofa. –Bom isso é para que eu po
–Tia eu não posso voltar para toscana, se eu não poder ficar aqui eu não terei para onde ir– –fique calma.– Elisabeta falou para sua sobrinha ali no quarto. –Eu vou resolver isso, o Gabriel é um velho ranzinza mas ele deve estar ocupado com o jantar, depois eu falo com ele. Agora venha almoçar antes que os trabalhos começem. Elisabete levou sua sobrinha até a cozinha. –Elisabeta, Onde esteve? Me deixou aqui sozinha, sabe que o patrão vem hoje e temos muito que fazer.– Reclamou a cozinheira que servia para os demais funcionários da casa que almoçavam ali na cozinha do Anexo dos criados. –Eu disse a você que iria a estação pegar a minha sobrinha– –ah e onde ela está?– perguntou a mulher e viu a garota entrar ali na cozinha. –Boa tarde.– saudou Lisa com um sorriso educado. Todos se viraram para ver a tal sobrinha. –Madona Mia...– disse a cozinheira deixando cair a colher, e mais 6 pessoas ali se engasgaram, deixaram cair a colher o copo, e tossiam engasgados desde os
A comitiva de carros pretos entrou pelos portões da mansão, e o carro onde estava o chefe parou de frente a entrada da mansão onde estavam os criados em fila aguardando para receber seu patrão. A porta do carro foi aberta por um dos seguranças e de lá Desceu o homem de terno preto, cabelos pretos curtos num penteado simples mas elegante que combinava perfeitamente com seu rosto masculino, dono de um belo par de olhos azuis e um corpo com ombros largos e braços firmes assim como suas pernas. –Seja bem vindo Senhor Giovanni!– saudaram os criados num tom ordenado assim como suas posturas. O homem apenas fez um aceno de cabeça respondendo a saudação. –Seja bem vindo mestre.– Saudou o mordomo se aproximando do homem. –Gabriel!– Giovanni tirou um sorriso simples ao ver o homem mais velho, e abriu os braços indo até ele lhe dando um abraço e dois beijos no rosto. –Você organizou tudo isso? Deve tirar umas férias para descansar um pouco.– disse caminhando para dentro da mansão com
Giovanni ouvia seus pensamentos com os olhos ainda fixos na mulher a sua frente. –S-senhor...– Lisa se calou ao sentir a mão do homem em seu rosto a tocando de forma delicada e hesitante, e logo o olhar dele suavizou assim como o aperto em seu pulso. –Luna... Minha Luna– Giovanni pronunciou aquele nome que a tanto não pronunciava e seus lábios se encheram com um sorriso que há muito não sentia. –É você, minha Luna.– disse levantando a outra mão e segurou a outra parte do rosto dela mantendo assim o rosto dela em suas mãos. Lisa franziu o cenho e ficou um pouco desconfortável com ele a segurando daquela forma tão íntima, e passou de desconforto a rubor e desespero o que fez seu corpo congelar quando o homem deu um passo em sua direção fechando a distância entre seus corpos e acariciou a pele de sua bochecha com o polegar. –Você está aqui, você voltou para mim– Lisa entre abriu os lábios para poder dizer algo, mas seus olhos se arregalaram ao sentir os lábios quentes do home
–Acerte todas as contas com ela e a tire da minha casa, eu não a quero ver na minha frente outra vez– Lisa ouviu as palavras dele e levantou a cabeça com um olhar desesperado. –Sim senhor.– respondeu o mordomo e viram seu patrão sair da sala sem olhar para trás. Lisa acompanhou o homem com o olhar e sentiu seu peito apertar enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Ela não podia ser expulsa, não podia voltar para toscana, não tinha para onde ir. Seria por ter o rejeitado na noite anterior? –Venha comigo.– disse o Mordomo e Lisa acordou e o seguiu de cabeça baixa. O mordomo criou todas as condições para que Lisa fosse embora da mansão imediatamente, providenciou uma passagem, e um quarto numa pensão onde ela podia ficar até partir. Lisa simplesmente aceitou seu destino outra vez e saiu da casa com um futuro incerto sem saber para onde ir. 0000000 –Senhor?– Chamou o Assistente vendo que seu chefe não o respondia apenas mantinha o olhar fixo na parede do escritório. G