Embora a mansão fosse um pouco antiga, o ambiente era agradável. Além disso, os preços de imóveis na Cidade D eram alguns dos mais caros do país, e aquela mansão não poderia ser comprada por menos de dois ou três milhões de reais.
Aquele valor, no momento, ela não conseguiria pagar.
Pedro também havia voltado há pouco tempo. Ele afrouxou o nó da gravata no pescoço e, ao ouvir suas palavras, talvez achando a situação um tanto interessante, arqueou levemente uma sobrancelha e respondeu com indiferença:
— Você quer me dar dinheiro?
— Sim, eu...
— Não é necessário. — Ele colocou a gravata desfeita ao lado e continuou. — Esse valor, não precisa devolver.
Após essas palavras, ele também deixou o relógio de pulso de lado e entrou no banheiro.
Isabela o observou por um momento, paralisada, e não insistiu mais.
Após o casamento, para não incomodá-lo, ela raramente tinha pedido algo a ele.
Pensando bem, a casa poderia ser o primeiro presente que ele havia dado a ela, depois de todos aqueles ano