Oryan
— Me traga roupas limpas e adequadas — interrompi Lucyan e Vron, de imediato, saiu do cômodo — Nós ganharemos essa guerra, mas depois, não interferirá nas minhas decisões.
Lucyan travou a mandíbula, ele sabia o que isso significava, mas também sabia que precisava respeitar minha escolha.
O deixei sozinho e voltei para a câmara onde Hanna estava. A vampira, que era uma serva tão fiel, deu alguns passos para trás e me aproximei de Hanna que agora estava esticada na mesa de pedra.
Seus olhos foram fechados e suas mãos unidas sobre a barriga. Acariciei seus cabelos mais uma vez, havia tanto sangue manchando sua pele, ainda assim, não cobria as manchas negras.
— Oryan, meu filho. — Olhei para minha mãe que havia entrado silenciosamente.
Fazia muito tempo que não a via vestida como um soldado. Seus cabelos estavam amarrados no topo da cabeça, não havia joias, roupas luxuosas. Ela parecia alguém comum. Era uma aparência jovem e eterna, não parecia ser a mãe de dois vampiros.
— Descu