Hanna
— Está tudo bem? — perguntei ao analisar o corte grande em seu braço, estava parcialmente fechado, mas ainda escorria algum sangue.
Seu corpo tinha diversos arranhões e rasgos feitos pelas garras do rei, que também estava bastante ferido, porém, nenhum deles pareciam ligar.
Eram loucos. Foi terrível ver essa luta que pareceu um banho de sangue.
— Está preocupada comigo, serva? — Sorriu, mas não achei a menor graça.
Oryan estava menos estúpido comigo, ainda assim, precisava aguentar seus caprichos.
— Não. Apenas estou cumprindo meu trabalho. Não diz que tenho que ser dedicada e prestativa? — Não evitei a cara de desgosto. Rapidamente minha pequena preocupação se esvaiu.
— Você ainda vai fazer seu trabalho de boa vontade, serva.
— Cada um acredita no que quer — respondi imediatamente.
Oryan jogou o grosso manto em minhas mãos e saiu. Eu, claro, o acompanhei como uma boa serva. Uma piada, eu não era boa e nem fazia questão de ser.
Estava irritada, fazia alguns dias que o servo an