Hanna
De alguma forma eu gostava de desafiar o perigo. Eu devia ter perdido o juízo realmente.
— Faça seu trabalho, serva — ordenou.
Rangi os dentes e ainda o encarei por mais um momento antes de entrar no quarto de banho.
Maldito!
Não me conformo por ele me manter por perto, devia ser apenas para que seus dias não fossem entediantes.
Acariciei meu pescoço sentindo-o dolorido. Essa foi a vez que me senti mais perto da morte em toda a minha vida. Talvez da próxima não escapasse.
Bem, eu disse isso da última vez que o desafiei.
— Droga, eu e minha boca grande — resmunguei o mais baixo possível.
Contrariada, preparei o maldito banho. Olhei para a água esbranquiçada devido às loções e pensei em retribuir. Por exemplo, eu poderia colocar alguma erva daninha que o deixasse com coceiras.
Ao sair do quarto de banho, a primeira cena que vi, foi ele nu. Ele lia um papel em frente daquela mesa que sempre estava cheia de documentos e livros.
Foi inevitável não observar seu traseiro e costas fi