Hanna
— Não podemos. Eu não sei lutar. Que tipo de situação é essa? Um humano não tem chances contra um vampiro.
Oryan ignorou-me e retornou para escolher sua espada, depois caminhou até o centro da arena. Ele parecia intocável e eu, certamente, não conseguiria nem arranhá-lo.
Observei suas vestes simples demais para um príncipe. A bota ia até quase os joelhos e cobria parte da calça escura levemente colada, a camisa branca estava quase toda aberta como na maioria das vezes e tinha aquelas mangas folgadas até os pulsos que às vezes eu até achava charmoso.
Suspirei. Não tinha escolha.
Segurei a espada com firmeza e o seu peso alertou-me do perigo. Ao chegar na sua frente, ele sorriu. Ele nunca sorria daquele jeito pra mim, seus sorrisos eram sempre sombrios ou provocativos. Esse de agora, parecia apenas… complacente.
— Tente me acertar, serva.
— Não posso fazer isso. É uma luta injusta, eu nem ao menos sei manusear uma espada.
— Ou você tenta me acertar ou eu irei. Escolha.
— Por que