Hanna
— Vossa alteza. — Minha mãe curvou-se, mas eu não.
— O que faz aqui?
— Hanna! — Ela repreendeu-me.
— Deixe-a, seria estranho se ela tivesse algum respeito.
— Hm — resmunguei.
Afinal, o que ele estava fazendo aqui?
— Nos deixe à sós, por favor — pediu a minha mãe e quase enxerguei outra pessoa, ele estava sendo educado.
Não se iluda, Hanna!
— Sim, vossa alteza. — Recebi seu abraço em seguida. — Não diga coisas impensadas, filha. Te vejo mais tarde.
Acompanhei ela até que sumisse de vista, o que foi quase no mesmo momento, afinal, a lua não era suficiente. Oryan sentou no mesmo lugar onde ela estava.
— Sente-se — pediu.
— Estou bem em pé.
— Não seja teimosa, serva e sente-se!
Droga, aquilo não tinha um fim. Sentei no banco, mas bem na beirada, mantendo uma boa distância.
— Faz muito tempo que não venho aqui. É um bom lugar para pensar.
Por que ele estava falando isso? Não queria saber da vida dele.
— Sobre o que aconteceu hoje. Evite criar problemas.
— O que? — Encarei-o incrédul