Lucretia olhou mais uma vez dentro da caixinha de jóias. Não era possível que o colar que tinha pertencido a mãe dela simplesmente sumiu! Era uma das poucas lembranças físicas que Lucretia possuía!
Ela abriu as gavetas novamente, olhou dentro do armário, até mesmo dentro do banheiro! A resposta era evidente: alguém pegou. E Lucretia poderia colocar a mão no fogo que tinha dedo de Deidra, ali.
— Ugh!
E agora? Ela tinha outras jóias, poucas, mas tinha. Mas nenhuma substituiria o colar da mãe dela!
Como uma flecha, ela saiu do quarto e foi direto ao quarto do pai. Bateu na porta e esperou.
— O que houve? — Corrado perguntou, arrumando a gravata. — Por que não terminou de se arrumar, ainda? Temos pouco tempo.
— O colar da minha mãe sumiu. E sim eu procurei até no banheiro! Revirei tudo. Sumiu!
Corrado sabia qual colar era. Não porque ele tivesse visto naquele dia, mas porque foi o colar que Glenda mais amava e usava todos os dias. Até o momento em que soube da traição dele. O mesmo co