De tão irritado, os músculos de Jorge estavam tensos.
Sempre um homem maduro, agora estava incomodado com os problemas familiares.
— Vamos.
Essas palavras pareciam sair do fundo do peito, como um som abafado e cheio de raiva.
Jorge caminhou em direção ao carro de Clara.
Clara seguia atrás dele com passos pequenos.
Jorge parecia uma fera prestes a explodir; avançou rapidamente, pegou a bolsa de Clara e tirou a chave do carro de dentro.
Clara estava apavorada.
Ela nem ousava entrar no carro.
Queria sair, mas Jorge a puxou com força para dentro do veículo.
Clara tremia de medo:
— Jorge, se acalma.
O carro de repente deu partida.
O veículo disparou como uma flecha!
A velocidade era assustadora.
Estavam no centro da cidade, e ela via o velocímetro subir rapidamente...
— Jorge, estamos na cidade, não dirija tão rápido, estou com medo.
Jorge parecia não ouvir.
Mesmo que ele e Isabela tentassem se controlar, evitavam tocar naquela cicatriz.
Ambos estavam se esforçando para esquecer o que havia