Se não fosse assim, ninguém teria ficado o tempo todo trabalhando com ele.
Desta vez, a atitude de Jorge em relação à Rita parecia um pouco indiferente. Ele chegou até a considerar demiti-la.
Roberto não conseguia entender isso.
Jorge, sem paciência para explicar, disse:
— Já falei, agora vá embora.
Roberto ficou sem palavras e respondeu:
— Já estou saindo. Não tenho descansado bem ultimamente, preciso ir para casa, dormir um pouco e depois me distrair.
Ele se encostou na porta, endireitou a coluna e saiu, fechando a porta atrás de si.
Na estrada, Isabela olhava pela janela, apreciando a paisagem ao redor. Ela gostava da arquitetura daquele lugar. O tempo também parecia não passar devagar; mais de uma hora logo se passou e o carro parou em frente a um grande edifício.
— Posso te acompanhar? — Perguntou o homem.
Isabela respondeu:
— Não, obrigada.
O homem desceu do carro e retirou a mala do porta-malas.
Isabela saiu do carro, olhou para cima e perguntou:
— O escritório do Jorge fica em