— Ai, parece que o trabalho nunca acaba. — Alícia suspirou.
Isabela sorriu para confortar ela:
— Você está sentindo falta de companhia, né? Quando o bebê que eu estou esperando nascer, vai precisar da sua ajuda. Aí sim, você não vai mais ter sossego.
Alícia riu feliz, os olhos brilharam.
— Mal posso esperar!
Fazia décadas que ela não pegava um bebê cheiroso e fofinho no colo.
Ela quase tinha esquecido de como a filha era quando pequena.
Ela e o marido já estavam envelhecendo.
Jorge tinha casado tarde.
A casa era só cheia de adultos, sem nenhuma novidade.
Era hora de trazer um pouco de sangue novo para a família.
Isabela ficou conversando com Alícia, e o humor dela melhorou. Sobre o acidente de carro da Clara, Isabela não ousou comentar uma palavra.
Quando ficou tarde, ela se levantou para ir embora.
Isabela não insistiu para que ela ficasse. Afinal, não tinha onde ela dormir ali.
Ela chamou Jorge e os dois acompanharam Alícia até a porta.
Eles viram o carro sair e depois voltaram.
No e