— Assassinato é crime! Assassinato é crime! — Milena gritava repetidamente, tentando fazer Sandro recuperar a razão.
Mas Sandro já tinha ido embora de carro.
Ela gritou até perder a voz, mas ninguém escutou.
Quando percebeu que não ouvia mais nenhum barulho e entendeu que Sandro provavelmente tinha partido, não teve outra saída a não ser tentar se salvar, gritando por socorro, na esperança de chamar atenção.
Ela gritou sem parar. A garganta ficou em carne viva, mas não apareceu sequer uma alma.
Quando Sandro embarcou no avião, alguém apareceu ali e ateou fogo no lugar.
Com a fumaça densa, ela sentiu o cheiro forte de gasolina.
Ela se debateu, desesperada. A sensação de sufocamento, a dor e o medo a tomaram por completo.
Logo, as chamas a engoliram inteira.
Ela morreu em meio à dor.
...
Naquele mais de um mês, Isabela já tinha avançado bastante no caso, reunira muitas provas e já tinha protocolado a ação.
À noite, o Sr. Pietro a convidou para jantar.
Ela recusou com educação:
— Obrigada