Capítulo 687
A cabeça dele se aproximou cada vez mais, os lábios roçaram de leve o lóbulo macio da orelha dela.

— Não fique brava... Eu só gosto de você.

Isabela, na verdade, nem tinha ficado brava de verdade.

Ela correspondeu, roçando de volta.

— Eu sei.

A mão de Jorge, que acariciava a barriga dela, se enfiou por baixo da camisola, sem mais a barreira do tecido.

A pele dela era tão macia, tão lisa.

Uma sensação que ele adorava.

— Me beije. — A voz dele saiu baixa, rouca.

Isabela segurou os dedos dele, que insistiam em deslizar mais para baixo, arriscando perder o controle a qualquer momento.

Ela também não queria que ele ficasse tão aflito.

Mas lembrou do que o médico tinha dito: nos primeiros três meses, o embrião ainda se formava, e qualquer estímulo poderia prejudicar o desenvolvimento ou até provocar um aborto.

Ela virou o rosto, encostou e beijou de leve os lábios dele.

Foi contida, não aprofundou o beijo, logo se afastou.

Com a voz rouca, ela explicou:

— Aguente um pouquinho... Pelo bebê.

E
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