A cabeça dele se aproximou cada vez mais, os lábios roçaram de leve o lóbulo macio da orelha dela.
— Não fique brava... Eu só gosto de você.
Isabela, na verdade, nem tinha ficado brava de verdade.
Ela correspondeu, roçando de volta.
— Eu sei.
A mão de Jorge, que acariciava a barriga dela, se enfiou por baixo da camisola, sem mais a barreira do tecido.
A pele dela era tão macia, tão lisa.
Uma sensação que ele adorava.
— Me beije. — A voz dele saiu baixa, rouca.
Isabela segurou os dedos dele, que insistiam em deslizar mais para baixo, arriscando perder o controle a qualquer momento.
Ela também não queria que ele ficasse tão aflito.
Mas lembrou do que o médico tinha dito: nos primeiros três meses, o embrião ainda se formava, e qualquer estímulo poderia prejudicar o desenvolvimento ou até provocar um aborto.
Ela virou o rosto, encostou e beijou de leve os lábios dele.
Foi contida, não aprofundou o beijo, logo se afastou.
Com a voz rouca, ela explicou:
— Aguente um pouquinho... Pelo bebê.
E