Jorge ficou paralisado por um instante, sem esperar que tudo acontecesse tão rápido. Ele se levantou e foi até ela, envolvendo ela num abraço.
Com os lábios encostados ao ouvido dela, murmurou:
— Pelo visto, vou ter que me esforçar mais daqui para frente.
Isabela entendeu o que ele queria dizer, corou levemente e o empurrou de leve.
— Chega, vou tomar banho.
— Tá bom. — Jorge a soltou.
Isabela foi direto para o banheiro.
Quando terminou o banho, saiu de pijama. Jorge foi tomar o dele.
Ele voltou enquanto ela estava lendo.
Jorge se aproximou da cama e puxou o livro da mão dela.
— Hora de dormir.
Isabela franziu a testa.
— Ainda é cedo...
— Cedo nada. Tem gente que já está grávida...
— Não é assim que...
Jorge se inclinou por cima dela, mas naquele momento a campainha tocou.
Ele franziu a testa.
Isabela, com um sorriso maldoso, o empurrou de leve.
— Vai lá atender.
"Quem é que veeio atrapalhar agora?", Jorge pensou irritado.
Puxou o roupão, amarrou o cinto na cintura e foi até a porta.
I