Isabela olhava o bebê nos braços.
Ela também gostava de crianças.
Mas como ter um filho com uma relação tão instável entre os dois?
Naquele momento, a situação difícil de Felícia só reforçou ainda mais aquela ideia.
Se Felícia não tivesse aquele bebê, com a bagunça que estava sua família, poderia se divorciar sem grandes amarras.
Mas naquele momento, o bebê virou um laço do qual ela não podia simplesmente se desfazer.
Isabela reparou que os olhos de Felícia estavam inchados. Com certeza ela tinha chorado bastante nos últimos dias.
— Tente dormir um pouco. — Disse Isabela.
— O bebê vai acordar à noite. Tenho medo de te incomodar... Posso ir para sala. — Felícia ajeitou o bebê no colo.
— Durma aqui mesmo. — Isabela respondeu.
Na verdade, mesmo que elas não estivessem ali, Isabela sabia que não conseguiria dormir de qualquer jeito.
— Tá bom... Vou só trocar de roupa.
Logo, Felícia voltou com o pijama.
O bebê dormia no meio da cama.
Isabela deitou de lado e ficou olhando para o rostinho do